Integrantes do grupo:
- Caio Prudente
- CarolinaDefelicibus
- Daniel Sperandio
- Débora Teixeira
- Flávia Ferraz
- Jaqueline Santana
- Leonardo Hoshino
Artigo 1 – O pensamento iluminista e o desencantamento do mundo
Autores: Vico Denis S. de Melo* e ManuellaRiane A. Donato**
* Bacharel em Relações Internacionais pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), atualmente é mestrando em Ciência Política pelo PPGCP-UFPE e bolsista CAPES.
**Bacharel em Relações Internacionais pela Faculdade Integrada do Recife. Mestranda em Ciência Política na Universidade Federal de Pernambuco e bolsista CAPES.
http://www.revista.ufal.br/criticahistorica/index.php?option=com_content&view=article&id=118:o-pensamento-iluminista-e-o-desencantamento-do-mundo-modernidade-e-a-revolucao-francesa-como-marco-paradigmatico&catid=65:artigos&Itemid=60
Comentário:
O pensamento iluminista tem como fundamentos a crença no poder da razão humana de compreender nossa verdadeira natureza e de ser consciente de nossas circunstâncias. O homem, então, passa a crer que é o detentor de seu próprio destino, contrariando as imposições de caráter religioso, sua “razão” divina de existir.
Após um processo de mudança da concepção entre antigo/moderno, o homem passa a ser colocado como o centro do universo, livre e responsável pelos seus próprios atos. Assim, o homem sai de um mero expectador dos acontecimentos históricos, políticos e sociais – base do pensamento eclesiástico – para um agente ativo e indutor das ações humanas.
Artigo 2 – Para Além do Iluminismo
Autor: Edgar Morin
Filósofo, antropossociólogo. Pesquisador emérito do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS). França
http://www.uesb.br/labtece/artigos/Para%20%20Al%C3%A9m%20do%20Iluminismo.pdf
Comentário:
O artigo faz uma crítica ao iluminismo e defendeuma superação complexa dele. O autor revê a trajetória da razão e do progresso, do Renascimento aos dias de hoje. Com base nisto, Morin levanta um questionamento. A visão que se tinha era que a razão só poderia levar ao progresso, enquanto que a ciência e educação só poderiam trazer benefícios. Todas essas evidências são vistas hoje como problemáticas, pois, através delas, foi possível que ocorressem muitas barbáries.
O autor sugere uma superação do iluminismo, propõe que devemos ir para além dele, vendo, por exemplo, a razão não como razão pura e sem afetividade, mas uma razão mesclada com o afetivo, uma racionalidade aberta. Para isso, ele conjuga quatro vias de reforma. As quais são reformas na organização social, na educação, de vida e de ética.
Artigo 3 – Os “letrados” da sociedade colonial: as academias e a cultura do iluminismo no final do século XVIII
Autor: Berenice Cavalcante
Professora associada do Departamento de História da PUC-RJ. Coordenadora do Programa de Pós-graduação em História Social da Cultura da PUC-RJ.
http://linux.an.gov.br/seer/index.php/info/article/view/328/280
Comentário:
O artigo discute em que medida os " literatos " da sociedade colonial nas academias que foram fundadas durante o século XVIII - época conhecida como iluminismo - compartilha o termo "clima de opinião", isto é, uma forma peculiar de se usar a inteligência, em outros termos, um tipo especial de lógica.
Esta divisão de "clima de opinião", caracterizou o movimento intelectual europeu que durante o século, desenvolveu o mesmo estilo, ou seja, formas específicas de sociabilidade que a população procurava.
O clima da época era de fim das monarquias e início de uma sociedade com liberdade de expressão. As palavras chaves do iluminismo eram natureza, as leis natural, sentimento, humanidade e principalmente razão, além de uma peculiar relação entre este e a fé. Com isso, cabia aos literatos da sociedade colonial levar o povo para um caminho de desenvolvimento e razão.
Imagem 1 – ”Frontispício da Encyclopédie”
Frontispício da Encyclopédie(1772), desenhado por Charles-Nicolas Cochin e gravado por Bonaventure-Louis Prévost. Esta obra está carregada de simbolismo: a figura do centro representa a verdade – rodeada por luz intensa (o símbolo central do iluminismo). Duas outras figuras à direita, a razão e a filosofia, estão a retirar o manto sobre a verdade.
Imagem 2 - "Filósofos Iluministas reunidos no salão de madame Geoffrin"
Filósofos iluministas reunidos no salão de Madame Geoffrin. Óleo sobre tela de Anicet-CharlesLemonnier, 1812
Imagem 3 –“Encyclopédie”
Comentário:
A imagem retrata a obra Encyclopédie. Os escritores desta, que são pensadores iluministas (como Voltaire, Rousseau e Montesquieu), viam-na como a destruição das superstições e o acesso ao conhecimento humano. A "Enciclopédia" elogiava pensadores protestantes e desafiava os dogmas da Igreja Católica Romana. A obra foi banida totalmente, mas como tinha apoio de altos cargos, continuaram a fazer outros volumes que eram entregues de forma clandestina aos subscritores.Vídeos:
https://www.youtube.com/watch?v=UKS6oFArbnc
Este vídeo é uma introdução da Filosofia do Século XVIII – Iluminismo, mostrando toda a trajetória que o iluminismo teve em diversos países, principalmente da Europa, além de citar os diversos pensadores iluministas. Fazendo, assim, um resumo do contexto histórico do período.
https://www.youtube.com/watch?v=rS8iKbcnMbw
Documentário sobre o iluminismo.
https://www.youtube.com/watch?v=nnSkun8uqLs
Vídeo-aula sobre o movimento intelectual iluminista.



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