Integrantes do grupo:
Arthur Saboia
Beatriz Graciano do Nascimento
Jenifer Bruna Lacerda
Leonardo Bonani
1/2- Selecionem três textos sobre o assunto em foco e façam o resumo e comentários (artigos, estudos, resenhas e livros) Citem as fontes dos textos.
Texto 1 (Positivismo):
“A autoria do termo positivismo é geralmente atribuída ao filósofo Augusto Comte (1798-1857) e é comumente entendida como a linha de pensamento que entende que o conhecimento científico sistemático é baseado em observações empíricas, na observação de fenômenos concretos, passíveis de serem apreendidos pelos sentidos do homem. Não apenas isso, o positivismo é a ideia da construção do conhecimento pela apreensão empírica do mundo, buscando descobrir as leis gerais que regem os fenômenos observáveis. Dessa forma trabalham as ciências naturais, como a biologia ou a química, que se debruçam sobre seus objetos de estudo em busca de estruturação das “regras” que constituem as formas de interação entre organismos e seus compostos no mundo biológico observável ou das interações entre diferentes reagentes químicos.
Para Comte, a busca pelo conhecimento positivo constituiria a principal forma de construção de conhecimento do homem. Diante disso, os estudos das áreas das ciências humanas deveriam tomar esse mesmo rumo, de forma a produzir um real conhecimento com o objetivo último de compreender as leis que constituem e regem as interações entre indivíduos e fenômenos no mundo social, independente do tempo ou do espaço no qual se encontram.
O pensamento de Augusto Comte se construía em paralelo aos acontecimentos históricos de sua época. A revolução francesa e a crescente industrialização da sociedade trouxe à tona novos problemas e novas formas observáveis de processos de mudanças profundas na vida da sociedade tradicional da época. Comte buscava a criação de uma ciência da sociedade capaz de explicar e compreender todos esses fenômenos da mesma forma que as ciências naturais buscavam interpelar seus objetos de estudo. Ele acreditava ser possível entender as leis que regem nosso mundo social, ajudando-nos a compreender os processos sociais e dando-nos controle direto sobre os rumos que nossas sociedades tomariam, acreditando ser possível dessa forma prever e tratar os males sociais que nos afligiriam tal como trataríamos um corpo enfermo.
A construção do conhecimento positivo só seria possível, então, por meio da observação dos fenômenos em seu contexto físico, palpável, ao alcance dos nossos sentidos e submetidos à experiência. Este seria o papel da ciência, a compreensão dos fenômenos passíveis de observação sensorial direta, com o intuito de entender, por meio da experiência, as relações entre esses fenômenos, de forma a abstrair as leis que regem as interações para que, assim, seja possível predizer como os acontecimentos envolvidos em determinado fenômeno se darão. A ciência e o método científico são a síntese das ideias positivistas.
Por Lucas Oliveira
Graduado em Sociologia”
Fonte: http://www.brasilescola.com/sociologia/positivismo.htm
Resumo:
O positivismo está relacionado à obtenção de conhecimento a partir de observações empíricas. Portanto, o entendimento dos fenômenos por meio da observação ou uso de outro sentido. O positivismo busca entender o mundo experimentando e deduzindo regras que conduzam o funcionamento de determinado acontecimento.
Para Augusto Comte, um dos pioneiros do positivismo, era necessário a criação de uma ciência da sociedade. Esta buscaria entender à partir da observação e experimentação as mudanças que ocorriam na sociedade na época, quando a industrialização estava crescendo e a revolução francesa ainda era recente.
As diversas ciências utilizadas hoje tem como base o pensamento positivista para a busca de respostas.
Video sobre Positivismo:Aula 44 - Sociologia - O Positivismo e a Sociologia de Auguste Comte
https://www.youtube.com/watch?v=oyh-Ter6tPg
Imagem:

Texto 2 (Iluminismo):
“No século XVIII, um grupo de pensadores começou a se mobilizar em torno da defesa de ideias que pautavam a renovação de práticas e instituições vigentes em toda Europa. Levantando questões filosóficas que pensavam a condição e a felicidade do homem, o movimento iluminista atacou sistematicamente tudo aquilo que era considerado contrário à busca da felicidade, da justiça e da igualdade.
Dessa maneira, os iluministas preocuparam-se em denunciar a injustiça, a dominação religiosa, o estado absolutista e os privilégios enquanto vícios de uma sociedade que, cada vez mais, afastava os homens do seu “direito natural” à felicidade. Segunda a visão desses pensadores, sociedades que não se organizam em torno da melhoria das condições de seus indivíduos concebem uma realidade incapaz de justificar, por argumentos lógicos, sua própria existência.
Por isso, o pensamento iluminista elege a “razão” como o grande instrumento de reflexão capaz de melhorar e empreender instituições mais justas e funcionais. No entanto, se o homem não tem sua liberdade assegurada, a razão acaba sendo tolhida por entraves como o da crença religiosa ou pela imposição de governos que oprimem o indivíduo. A racionalização dos hábitos era uma das grandes ideias defendidas pelo iluminismo.
As instituições religiosas eram sistematicamente atacadas por esses pensadores. A intromissão da Igreja nos assuntos econômicos e políticos era um tipo de hábito nocivo ao desenvolvimento e ao progresso da sociedade. Até mesmo o pensamento dogmático religioso era colocado como uma barreira entre Deus e o homem. O pensamento iluminista acreditava que a natureza divina estava presente no próprio indivíduo e, por isso, a razão e o experimento eram meios seguros de compreensão da essência divina.
Inspirados pelas leis fixadas nas ciências naturais, os iluministas também defendiam a existência de verdades absolutas. O homem, em seu estado originário, possuía um conjunto de valores que fazia dele naturalmente afeito à bondade e igualdade. Seriam as falhas cometidas no desenvolvimento das sociedades que teria afastado o indivíduo destas suas características originais. Por isso, instituições políticas preocupadas com a liberdade deveriam dar lugar às injustiças promovidas pelo Estado Absolutista.
Por essas noções instalava-se uma noção otimista do mundo que não teria como interromper seu progresso no momento em que o homem contava com o pleno uso de sua racionalidade. Os direitos naturais, o respeito à diversidade de ideias e a justiça deveriam trazer a melhoria da condição humana. Oferecendo essas ideias, o iluminismo motivou as revoluções burguesas que trouxeram o fim do Antigo Regime e a instalação de doutrinas de caráter liberal.
Por Rainer Sousa
Graduado em História”
Fonte: http://www.brasilescola.com/historiag/iluminismo.htm
Resumo:
O Iluminismo foi uma corrente que surgiu no século XVIII, quando os preceitos do antigo regime da Europa passaram a ser questionados. A base do Iluminismo era a quebra das tradições e o uso da razão para discutir os costumes. O pensamento dogmático era considerado um empecilho para a sociedade, enquanto o uso da razão e dos questionamentos era considerada uma importante ferramenta para alcançar o conhecimento e a melhoria das condições sociais.
O Iluminismo acreditava ainda que o homem naturalmente tem uma tendência ao conceito de igualdade e bondade ao próximo, mas que a sociedade e suas falhas afastariam o indivíduo dessa crença. Portanto, o antigo regime, absolutista e injusto, deveria dar lugar a uma sociedade mais igualitária.
Video:Resumo de História - ILUMINISMO (Débora Aladim)
https://www.youtube.com/watch?v=1IChUwbKsOg
Imagem:

Texto 3 (Filosofia da ciência):
“Filosofia da ciência é a área da filosofia que pergunta sobre a ciência, de quais ideias parte, qual método usa, sobre qual fundamento e acerca de suas implicações. Apesar destes problemas gerais, muitos filósofos escreveram sobre algumas ciências particulares, como a física e a biologia. Não apenas se utiliza a filosofia para pensar sobre a ciência, como se utiliza resultados científicos para pensar a filosofia.
Não existe determinada ciência que faça parte dos estudos da filosofia da ciência. As ciências naturais (ex.: biologia, química e física), formais (ex.: matemática, lógica e teoria dos sistemas), sociais (ex.: sociologia, antropologia e economia) e aplicadas (agronomia, arquitetura e engenharia) já foram objetos de estudos filosóficos.
Historicamente, já na Grécia Antiga se pensava sobre a ciência. Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.), por exemplo, escreveu sobre a origem da vida, afirmando a possibilidade de existir vida a partir de algo inanimado. A teoria da abiogênese (geração espontânea) que ele defendia perdurou por diversos séculos. Além da origem da vida, Aristóteles também se preocupou em elaborar um meio de estudar as espécies, sendo ele o primeiro a propor uma divisão do reino animal em categorias.
No decorrer da história, a figura mais importante para a filosofia da ciência é Francis Bacon (1561-1626), filósofo inglês responsável pela base da ciência moderna, o método indutivo. A indução, método de a partir de fatos particulares chegar a conclusões universais, já existia, mas é Bacon o responsável por seu aprimoramento e divulgação.
Após Bacon, muito se pensou e escreveu sobre a ciência, especialmente devido aos avanços e descobertas dos séculos seguintes. René Descartes desenvolveu seu método, houve as contribuições e discussões de Galileu Galilei, Isaac Newton, Gottfried Leibniz e outros. Deste aumento considerável de pensadores que detiveram tempo acerca do campo da filosofia da ciência pode-se escolher alguns para comentar suas importantes ideias. Entre eles, David Hume e Karl Popper.
David Hume (1711-1776), filósofo escocês, criticou fortemente as bases da ciência e da filosofia. A partir do pensamento de John Locke (1632-1704), Hume levou o empirismo, isto é, a ideia de que todo o nosso conhecimento tem origem na experiência (nos cinco sentidos), até as últimas consequências. Para ele, se nosso conhecimento ocorre após a experiência significa que não podemos deduzir eventos futuros. Significa dizer que não há nada no mundo que garanta que as leis que regem o universo hoje serão as mesmas amanhã. Por mais que o homem observe há milênios o sol aparecer todos os dias, nada garante o seu aparecimento amanhã, e por isso a ciência não pode tomar suas conclusões como verdades absolutas.
No século XX, o filósofo austríaco, Karl Popper (1902-1994) criticou a forma de fazer ciência a partir da indução, o método defendido por Bacon. Para Popper, o método indutivo não garante a validade de suas conclusões. Afirmou isso, pois não é possível ter acesso a todos os fatos particulares para ser possível chegar a conclusões. Um cientista pode observar cisnes durante 20 anos e perceber que todos os cisnes observados são brancos, mas ele não pode concluir que “todos” os cisnes são brancos. Se ele concluir isto, bastará a existência de apenas um cisne negro para invalidar sua tese. Com isto, Popper defenderá que o papel da ciência é falsear as suas conclusões a partir do método dedutivo, partindo de conclusões universais para a verificação particular. O papel da ciência é verificar se suas conclusões são verdadeiras, tentando falseá-las com a experimentação.
Filipe Rangel Celeti
Colaborador Mundo Educação
Bacharel em Filosofia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie - SP
Mestre em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie – SP”
Fonte: http://www.mundoeducacao.com/filosofia/filosofia-ciencia.htm
Resumo:
A filosofia da ciência busca fazer questionamentos sobre a ciência em si. Desde os resultados, os métodos e as implicações do que foi obtido. Na Grécia antiga já haviam questionamentos acerca da ciência. Com o decorrer de sua evolução, um dos nomes importantes na filosofia da ciência foi Francis Bacon (1561-1626), que desenvolveu o método indutivo. Neste método, utilizado até hoje, fatos particulares são utilizados para chegar em conclusões mais abrangentes.
No século XX, Karl Popper criticou o método indutivo, afirmando que este não era suficiente para chegar a conclusões, e que o método utilizado deveria ser o dedutivo, onde a ciência busca verificar a veracidade das suas afirmações por experimentos onde ela tenta falsea-la.
Video:Epistemologia: Karl Popper e Thomas kuhn - Parte 5
https://www.youtube.com/watch?v=wDVUk6BTEQY
Imagem:

3- ánalise
O Positivismo
E comoa construção do conhecimento positivo só seria possível, então, por meio da observação dos fenômenos em seu contexto físico e, elenão considera os conhecimentos ligados as crenças, superstição ou qualquer outro que não possa ser comprovado cientificamente. Para eles, o progresso da humanidade depende exclusivamente dos avanços científicos.
Os ideais iluministas
Os pensadores que defendiam estes ideais acreditavam que o pensamento racional deveria ser levado adiante substituindo as crenças religiosas e o misticismo, que, segundo eles, bloqueavam a evolução do homem. O homem deveria ser o centro e passar a buscar respostas para as questões que, até então, eram justificadas somente pela fé.
Filosofia e ciência
Ciência com consciência enfrenta o duplo desafio: apontar problemas éticos e morais da ciência contemporânea, cujos múltiplos e prodigiosos poderes demanipulação, nascidos das tecnociências, têm imposto ao cientista, ao cidadão e à humanidade inteira o problema do controle político das descobertas científicas, e a necessidade epistemológica de um novo paradigma que rompa os limites do determinismo e da simplificação, e incorpore o acaso, a probabilidade e a incerteza como parâmetros necessários à compreensão da realidade.
4- Caracterize: paradigma, Iluminismo, Positivismo e neo positivismo.
Paradigma pode ser caracterizado por normas orientadoras de um grupo estabelecido, determinando como um indivíduo deve agir dentro do mesmo.
O iluminismo trouxe ideais que propunham que o pensamento racional devia ser levado a diante e o homem deveria ser o centro de tudo, passando a procurar respostas para questões que, até então, eram justificadas pela fé. Assim, desenvolveram-se segmentos filosóficos, científicos, entre outros.
O positivismo defende o progresso científico, não levando em consideração conhecimentos relacionados a religião ou qualquer outra fonte que não comprovasse algo cientificamente. Desse modo, uma teoria é considerada correta se foi comprovada através de um método científico.
O neopositivismo tem como base o positivismo e assim preza o conhecimento científico. Se difere deste ao passo que se utiliza do verificacionismo para delimitar o que é científico do que não é.
5- Como o desenvolvimento científico- tecnológico ocorrido a partir do século XV vem afetando o planeta, a vida humana e a sociedade moderna (séculos XIX e XX)?
A partir do século XV, o rápido desenvolvimento da ciência impulsionou o desenvolvimento tecnológico, trazendo inúmeros benefícios para a sociedade. Após a revolução industrial, as técnicas de produção foram multiplicadas, ocupando território físico e comprometendo cada vez mais o meio ambiente.
A tecnologia ampliou a comunicação, a troca de informações e cultura, expandindo as fronteiras do conhecimento. Apesar dos benefícios, o avanço tecnológico trouxe riscos à vida humana como o impulso das tecnologias de guerra.
6- Os 70 anos do uso da bomba atômica sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nasgasaki! Uma reflexão crítica
Há 70 anos, as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki protagonizaram duas das maiores tragédias mundiais com as bombas lançadas pelos Estados Unidos, que causaram uma devastação e destruição sem tamanho.
Um conflito desta magnitude não começa sem importantes causas ou motivos. Podemos dizer que vários fatores influenciaram o início deste conflito que se iniciou na Europa e, rapidamente, espalhou-se pela África e Ásia.
Um dos mais importantes motivos foi o surgimento, na década de 1930, na Europa, de governos totalitários com fortes objetivos militaristas e expansionistas. Na Alemanha suvolvimento rgiu o nazismo, liderado por Hitler e que pretendia expandir o território Alemão, desrespeitando o Tratado de Versalhes, inclusive reconquistando territórios perdidos na Primeira Guerra. Na Ásia, o Japão também possuía fortes desejos de expandir seus domínios para territórios vizinhos e ilhas da região. Estes dois países, juntamente à Itália, com objetivos expansionistas, uniram-se e formaram o Eixo,um acordo com fortes características militares e com planos de conquistas elaborados em comum acordo.
Em 1939, Einstein convence o presidente dos Estados Unidos, Franklin Roosevelt, a construir a bomba atômica antes que os alemães o façam.
Alemanha e Itália já haviam se rendido. O Japão estava para se render. Mas como mostra do poder dos Estados Unidos e na tentativa de descobrir o poder da bomba usando pessoas como cobaias, o país escolheu uma região populosa e sete cidades possíveis para o ataque. Entre elas, havia Kyoto, Nyagada, Yokohama, Kokura, Nagasaki e Hiroshima. Kyoto foi dispensada da lista, por possuir belos templos. As principais eramHiroshima, seguida por Kokura e Nagasaki.
O bombardeamento das cidades japonesas foi o maior atentado terrorista da história da humanidade,já que o objetivo do governo e do exército dos Estados Unidos era aterrorizar a população japonesa e, assim, evitar uma invasão ao país para por fim à guerra.
Apesar da vitória sobre os alemães em maio de 1945, a guerra no Pacífico ainda continuou por dois meses. Os estadunidenses haviam virado o conflito contra o Japão a seu favor, desde as batalhas do Mar de Coral e de Midway, em 1942. Em fevereiro de 1945, os estadunidenses passaram a avançar sobre o território japonês, conquistando a ilha de IwoJima. A resistência japonesa se dava principalmente com a utilização dos kamikazes, pilotos que utilizavam de forma suicida seus aviões abarrotados de bombas contra os navios da marinha dos EUA.
São irrevogáveis os grandes avanços e a revolução, principalmente energética e na medicina, que trouxe tal tecnologia. Entretanto, tal evolução está em contraste com o grande perigo que o conhecimento destes efeitos trouxe ao ser utilizado em meio à ambição dos que desejam ser destemidos politicamente. Portanto, caberá aos homens a sabedoria para utilizá-la da melhor forma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário