ARTIGOS E COMENTÁRIOS
Artigo1º: “Penso, logo Existo”
“De há muito tinha notado que, pelo que respeita à conduta, é necessário algumas vezes seguir como indubitáveis opiniões que sabemos serem muito incertas, (...). Mas, agora que resolvera dedicar-me apenas à descoberta da verdade, pensei que era necessário proceder exatamente ao contrário, e rejeitar, como absolutamente falso, tudo aquilo em que pudesse imaginar a menor dúvida, a fim de ver se, após isso, não ficaria qualquer coisa nas minhas opiniões que fosse inteiramente indubitável.
Assim, porque os nossos sentidos nos enganam algumas vezes, eu quis supor que nada há que seja tal como eles o fazem imaginar. E porque há homens que se enganam ao raciocinar, até nos mais simples temas de geometria, e neles cometem paralogismos, rejeitei como falsas, visto estar sujeito a enganar-me como qualquer outro, todas as razões de que até então me servira nas demonstrações. Finalmente, considerando que os pensamentos que temos quando acordados nos podem ocorrer também quando dormimos, sem que neste caso nenhum seja verdadeiro, resolvi supor que tudo o que até então encontrara acolhimento no meu espírito não era mais verdadeiro que as ilusões dos meus sonhos. Mas, logo em seguida, notei que, enquanto assim queria pensar que tudo era falso, eu, que assim o pensava, necessariamente era alguma coisa. E notando esta verdade: eu penso, logo existo, era tão firme e tão certa que todas as extravagantes suposições dos cépticos seriam impotentes para a abalar, julguei que a podia aceitar, sem escrúpulo, para primeiro princípio da filosofia que procurava.”
René Descartes, in 'Discurso do Método'
Disponível em:
http://www.citador.pt/textos/penso-logo-existo-rene-descartes
Comentário:
Descartes, em sua teoria coloca todas as afirmações tomadas como verdadeiras em dúvida, já que os sentidos são duvidosos e as vezes as verdades colocadas pelos homens também. A partir do momento que coloca tudo em dúvida, inclusive sua existência percebe que existe para isso um pensamento, sendo assim possível de comprovar a sua existência através do pensamento.
Portanto é possível afirmar que o ato de pensar, a consciência de que somos seres pensantes é o que nos diferencia das outras raças de animas que habitam o nosso planeta, a consciência que temos do pensar provoca na humanidade uma série de sentimentos e ações diferenciadas dos outros animais.
Artigo 2: “René Descartes e a busca pela verdade inquestionável.”
“René Descartes, francês nascido em La Haye no ano de 1596, é considerado o pai da matemática e da filosofia moderna. Seu pai era advogado e possuía um título de nobreza em primeiro grau. Estudou primeiro na escola jesuíta La Flèche, onde tem seu primeiro contato com a escolástica, retórica e filosofia. Em 1614, seguindo os passos do pai, começa o curso de direito na Universidade de Pointier. Depois de formado viajou para a Holanda e se alistou no exército para combater os espanhóis.
Na noite de 10 de novembro de 1619, Descartes tem três sonhos que mostram para ele o objetivo de criar uma ciência admirável, na qual unificaria todos os conhecimentos humanos. Em 1621 se desliga do exército para se dedicar ao estudo de ciências e filosofia.
Descartes enxergava a filosofia como a árvore onde a metafísica são as raízes, a física o tronco e as outras ciências os galhos, todos os conhecimentos estavam interligados. A filosofia deve ser algo útil para as pessoas no dia a dia e não somente uma teorização abstrata, a filosofia tem de melhorar a vida das pessoas. Tornar o homem, mestre da natureza. Cabe à filosofia fazer a árvore dar frutos através dos galhos (ciências).
Ele começa a duvidar de todas as coisas em busca de uma verdade inquestionável na qual ele possa fundamentar sua filosofia. Assim ele consegue sua primeira verdade incontestável, elevando sua dúvida ao máximo, quando ele duvida de estar duvidando, ele chega à conclusão de que se duvida, ele pensa e se pensa, ele existe.
Depois de partir do princípio da verdade inquestionável, Descartes cria um método para conduzir os pensamentos, a busca pela verdade deve seguir quatro princípios: Princípio da evidência, princípio da análise, princípio da síntese e o princípio do controle.
Morre em 9 de fevereiro de 1650 devido a uma gripe que se transformou em pneumonia. Estava morando em Estocolmo, onde foi ser conselheiro da Rainha Cristina. Ao longo de sua vida publicou cinco obras: Regras para a direção do espírito (1628), O Mundo ou Tratado da Luz (1632-1633), Discurso sobre o método (1637), Geometria (1637), Meditações Metafísicas (1641).”
Disponível em:
http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/49726/rene-descartes-e-a-busca-pela-verdade-inquestionavel
Comentário:
René Descartes, conhecido como pai da matemática moderna foi um importante pensador e considerado até fundador da filosofia moderna. Impressionantemente um sonho o ajudou a criar um novo sistema matemático e cientifico que uniria duas vertentes que antes eram bem distintas, a álgebra e a geometria. Assim ele criou o sistema de coordenadas (Plano Cartesiano) e a Geometria Analítica. No campo filosófico foi um racionalista, mesmo vivendo no feudalismo e num tempo diversas guerras religiosas, que teve em sua base a dúvida (só assim chegaríamos ao verdadeiro conhecimento). Famoso por sua frase “Eu que penso, logo existo” teve várias contribuições no campo da metafísica, principalmente com seu livro “Meditações metafísicas” e “Discurso sobre o método”. Sendo o homem que também disse “Não basta termos um bom espírito, o mais importante é aplicá-lo bem” é crucial notar que pessoa incrível foi Descartes, colaborou com as mais diversas ciências e concluiu que a filosofia é algo que devemos usar para aprimorar cada vez mais a vida das pessoas, sempre duvidando das coisas e buscando a verdade.”
Artigo 3: “Considerações sobre René Descartes e salientações sobre alguns de seus pensamentos.”
“O francês René Descartes (1596 – 1650) ou Renatus Cartesius (em latim) é considerado o pai da Filosofia Moderna e reconhecido como um grande matemático pelas suas contribuições, em especial na geometria.
Na matemática, Descarte elaborou o plano cartesiano em relação com a Filosofia e, por conseguinte, ele usou os vigores
técnicos matemáticos para elaborar seu discurso do método, método esse que, visava organizar os melhores meios para alcançar a sabedoria da razão, que segundo ele ter alcançado, isto é, ao obter experiências para então, propagar perseveranças, numa busca racional de melhor compreender um determinado assunto de pesquisa ou estudo.
Com esse método de indagação e pesquisa da verdade, ele soube distinguir o certo do errado, observando que, a sabedoria é a modalidade mais importante para o ser humano e, que todos almejaram consumir racionalmente algum assunto intelectual, ou mesmo, nos especializar em algo mais minucioso, porém, no entanto, temos uma forte tendência de desistência, pois, não perseveramos nas
primeiras idéias, deixando-nos dispersos por novas causas e propósitos que, concomitantemente, acomoda-nos. Portanto, Descartes revela que, algumas das explicações, dos reais motivos que muitos não conseguem adquirir determinadas almejações, ou melhor, saberes e, sobretudo, conclusões petrificadas em uma verdade múltipla, tens seus motivos, nas inconstâncias do pensar e ser objeto.
Neste caso, depois de se instruir nas costumeiras universitárias (que poucos cidadãos da época tinham oportunidade de ingressar), Descartes ficou insatisfeito e começou a duvidar de tudo, porque uma das suas chateações foi que ele imaginava que os verdadeiros sábios (verdadeiros intelectuais) deveriam encontrar-se nessas instituições de ensino, no entanto, muitas das vezes, só existiam meras imitações (de antigos intelectuais renomados) nos principais centros acadêmicos do seu período.
Por conseguinte, nas suas
viagens, em busca das suas coerentes respostas criadas nos seus questionamentos, Descartes se apaixonou em pesquisar rituais, assim como, diversas culturas, hábitos e outras manifestações humanas, pois, com isso, observo que, ao tanto questionarem-se sem apoio social, Descartes se adequou a realidade imposta de sua época e, portanto, aderiu às precauções e, usou da jurisprudência com os tempos e não publicou algumas de suas conclusões ocultas de censuras culturais (por exemplo), visto que, temia escândalos e intolerâncias, mesmo sendo um buscador do saber, da verdade inquestionável.
Prosseguindo e, com seus conhecimentos, Descartes salientou exemplos, que, edificam a existência de Deus, assim como, da imortalidade da alma ou da alma humana. Chegando, desse modo, a sumas (isto é, inferências / conclusões) como: Duvido, logo existo; Penso, logo existo e outros nos seus cogito ergo sum (Penso, logo existo).
Daí, paulatinamente, Descartes considerou uma das suas explicações da existência de Deus, ao afirmar que, Deus está ligado a “tudo” e, também, a todos os humanos, porque, segundo Descartes, o Deus está evidenciado pela permanente idéia de Deus no Homem. Salientando que, existem nos homens, uma determinada
necessidade de ter momentos espirituais (momentos de prazeres espirituais, durante o trajeto de sua vida terrestre), que, poderiam ser expressos, isto é, expositados, em diversas maneiras e, também, em variadas formas e conteúdos, porém, dentro de cada cultura social de um lugar que, tendem se complementar, com outras lugares (e, culturas) de maneira direta ou indiretamente. Nesse sentido e, observando isto, Descartes explica de uma maneira mais filosófica, as idéias de pensar e ser em uma divindade, ou melhor, as origens, ou seja, as gêneses das múltiplas religiosidades e, sobretudo, seus diversos hábitos e culturas (assim como, aculturações, isto é, misturas de hábitos diferentes que se tornam em culturas).
Desse modo, Descartes afirma que, é necessário que Deus exista, porém nas meditações cartesianas, pois, comprova e demonstra Deus, pelo o pensar, isto é, sem o uso da fé.
Então, vendo a importância de Deus, Descartes salientou sobre a necessidade de o homem precisar de um momento espiritual qualquer (que poderá ser perfeito e incomparável em variadas óticas). Pois, também, Descartes explica a expansão do erro, ou mesmo dos erros físicos e metafísicos (que, também poderão se expandir para as esferas do orgânica e inorgânica no planeta), porque o planeta é habitada e dirigida pelo o homem e, seus relacionamentos modelam as atitudes certas ou erradas. Que, em conseqüência, afirma uma divindade verdadeira e, sobretudo, que contribua que Deus seja sumamente bom, perfeito criador de todos, que fez tudo bom e, que, não estaria tendente a erros ou falhas como os equívocos vindos dos relapsos humanos, sendo assim, Deus existente e, portanto, é o princípio.
Logo e, intrinsecamente, a idéia de Deus nas mentes dos homens é necessária para o equilíbrio de todas as densas e complexas áreas científicas que, ao negara está caminhando para o erro físico ou metafísico de um determinado assunto, até mesmo, os assuntos, de fundos empíricos e epistemológicos.
De igual forma, ao esclarecer e mostrar ser flexível com as percepções por analogias e, por conseguinte, estudando as experiências dos outros lugares sociais, René Descartes, considera que, a explicação divina que alguns poderiam interpretar como um milagre é o ato de pensar na sabedoria, isto é, o que nos liga mais a Deus é o pensar no princípio, pois, o mesmo, demonstra uma comparação que tudo quanto concebe clara e distintamente, não pode deixar de ser verdadeiro.
Sendo assim, ainda na interpretação do pensar no perigo do erro, Descartes, deseja indagar; como um Deus ou força superior do universo perfeito poderia elaborar homens errôneos? Isso, ele comenta chamando de gênio maligno ou, o grande enganador, porém, Descartes salienta que, sobre as múltiplas capacidades de interpretações dos homens, o que revelam o estimado gênio maligno é, uma espécie de embaralhásseis (confusões) das verdades que confunde a verdade verdadeira para o homem.
Portanto, ratifico que, é nas livres agências (atitudes ou ações) que os homens não esclarecidos enganam-se, a tanto de imaginar que Deus não é tão perfeito assim.
Contudo, o livro de Descartes, isto é, do seu Discurso do Método, de como ele tentou conduzir a sua mente e seus espíritos para o uso estratégico da razão está dividido em seis métodos.
Onde, no primeiro método, o filósofo realiza associações para considerações sobre as Ciências e suas supremas importâncias; já no segundo método, Descartes avalia as principais regras do método procurado, em busca de reais explicações; no terceiro método, Descartes argumenta algumas regras da moral que o autor tirou desse método para manutenção das harmonias não egocêntricas, por conseguinte,; no quarto método, observa as demonstrações detalhadas pelos os quais ele prova a existência de Deus e da Alma Humana que estão decretadas nos seus fundamentos de metafísica; no quinto método, Descartes salienta sobre as ordens das questões de física interrogados e almejados por ele, onde, o filósofo procurou-lhes para sastifazer as necessidades de suas inquietantes questões do pensar. Pois, intrinsecamente, Descartes revela explicações aplicativas do movimento do coração e contribuições para outras dificuldades pertencentes à Medicina, assim como a diferença existente da nossa alma e a dos animais; por fim, no sexto método, Descartes argumenta sobre as condições que ele acredita ser necessária para ir além do que foi para a compreensão do conhecimento da natureza e todas as razões, que é um ato de pensar, de descobrir o mais relevante, sabendo que a crença é um fruto da natureza humana e, se Deus existe? Logo Deus é um fato verídico e, sobretudo, permanente.
Enfim, René Descartes, de certa maneira, salienta que, duvidou de tudo o que aprendeu nos seus tempos. No entanto, como para duvidar, Descartes pensa e, não pode duvidar de que pensa, logo ele pensa. Desse modo, isso nos traz uma reflexão sobre os verdadeiros filósofos e, sobretudo, os esclarecidos pensamentos baseados nas experiências e, intrinsecamente, perseveranças autênticas. Porque, segundo Descartes, ao expositar suas considerações teóricas, não pretendia ensinar um método, mas sim mostrar como é que se usa esse método. Porque, no ser e pensar com Descartes, Deus é um centro relacionado ao raciocinar, pois, o pensar é pensar…, com Deus, que, é o mediado do Homem e do Mundo, assim como, Deus é a ponte, isto é, o mediador entre os homens e os mundos humanos conectados.”
Disponível em: http://www.artigos.etc.br/consideracoes-sobre-rene-descartes-e-salientacoes-sobre-alguns-de-seus-pensamentos.html
Comentário:
O filósofo e matemático René Descartes viam a sabedoria humana como um ideal que todos buscavam, mas muitos desistiam por falta de perseverança ou comodidade. Tal comportamento ainda é presente no ser humano nos dias de hoje, em que idéias e criatividade são “podadas” pela sociedade e o senso comum. Descartes apontava como propósitos para essas barreiras de conhecimento principalmente as “conclusão petrificadas em uma verdade múltipla, tens seus motivos, nas inconstâncias de pensar e de ser objeto.” Atualmente, pode-se dizer que as tenha-se somado as causas o processo de alienação e uma mídia agressiva com objetivos capitalistas e expansão do pensamento em massa. O novo “block” da busca pela sabedoria está sendo a quantidade de informações manipuladas distribuídas para a população.
Outro fato curioso, é que diferente dos outros filósofos, é que René acreditava na existência de Deus e afirma que é necessário que Deus exista, no pensar, e não por meio da fé. Citando a necessidade do homem de ter um “momento espiritual” de reflexão. Diante disso, tem-se uma discussão polêmica atualmente, mas o que entra em questão é ver que ambos são importantes poderiam se completam na teoria dele. Um equilíbrio entre a religião e a ciência em uma época de conflitos entre os ideais de ambos.
VÍDEOS E COMENTÁRIOS
Vídeo 1 :Descartes – Univesp TV
Link:
https://www.youtube.com/watch?v=M3oLEGlzs6k
Comentário:
Para Descartes a razão sempre ficava a cima de qualquer coisa, tanto para religião (“Deus era um ser perfeito e legitimador das evidências da razão”), quanto para coisas banais de sua existência (Considerou que todos os corpos materiais, incluindo o homem, são como máquinas, cujo funcionamento obedece a princípios mecânicos).
Para ele, o artifício da dúvida era necessário para se ter certeza da realidade de algo, partia do princípio ao qual o todo era dividido em pequenas partes, e estas eram estudas profundamente até que se chegasse à conclusão de que eram realmente existentes, juntava-as então ao todo novamente e comprovava que o objeto estudado era real.
“Penso, logo existo” - uma de suas principais frases. Com ela, Descartes notou que enquanto pensava que tudo fosse falso, ele mesmo teria de ser alguma coisa, logo, chegou à conclusão de que como estava pensando, então ele existia. Este foi considerado o primeiro princípio de sua filosofia. Na qual, como dito anteriormente, não poderia existir margem a qualquer dúvida, não se podia partir de pressupostos, tudo tinha que ser cientificamente comprovado.
Vídeo 2: René Descartes e a Revolução científica
Link:
https://www.youtube.com/watch?v=mV1L0FZhcT8
Comentário:
Esse vídeo faz uma narrativa histórica sobre a historia de René Descartes e da uma previa de como ele pensava e quais seus métodos filosóficos. Para dimensionar sua importância o vídeo estabelece comparações com Galileu e Copérnico, duas mentes pensantes muito influentes.
Mesmo assim o vídeo ainda não detalha as idéias de Descartes e nem muito de seus métodos, só o coloca na historia/tempo para entendermos melhor seu posicionamento. Resumindo, a analise do video é boa para termos uma idéia de quem e de que ideologia estamos falando, mas não nos da as informações necessárias pra um aprofundamento do assunto.
Vídeo 3 :Descartes e o Nascimento da ciência moderna
Link: https://www.youtube.com/watch?v=iiedvN9Unqw
Comentário:
Toda a ciência e tecnologia que possuímos atualmente deve-se ao pensamento racional e o método cientifico, nos primórdios da humanidade o medo era o “pensamento”, pois os humanos tinham medo das forças naturais que não eram compreendidas nemexplicadas racionalmente, num segundo momento o humano passou a atribuir os fenômenos desconhecidos à Deus e ao misticismo, a Revolução Científica foi um marco decisivo na construção do mundo moderno, que veio a destruir a visão de mundo medieval e descartando a ideia de propósitos divinos, a ciência moderna passa a examinar a natureza física através da concepção de razão proposta por pensadores do período, como Descartes,que divergia completamente da defendida pelos escolásticos do período medieval. Esse pensamento estimulou o desenvolvimento de um espírito crítico e racional entre a elite intelectual, considerando a magia, a alquimia e astrologia como simples superstições e vêem os fenômenos que anteriormente eram atribuídos a forças ocultas, como passíveis de análise, recorrendo-se às forças naturais sendo a investigação da natureza como principal atividade da razão. Acreditava-se que, o método científico revelaria os segredos da natureza e a humanidade, o método científico compreende duas abordagens do conhecimento complementares: a empírica (indutiva) e a racional (dedutiva). As principais características do método indutivo foram defendidas pelo inglês Francis Bacon, e o método dedutivo foi formulado no século XVII por René Descartes, matemático e filósofo francês, considerado fundador da filosofia moderna, Descartes considerava o método matemático como o caminho mais seguro para se chegar ao conhecimento. O método dedutivo cartesiano complementa com perfeição a abordagem indutiva de Bacon, que ressalta a observação e a experimentação. As realizações cientificas dos tempos modernos tiveram origem na habilidosa sincronização dos métodos indutivo e dedutivo.