segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Pesquisa:

Integrantes do grupo:


  • Fernanda Sanchez
  • João Bosco
  • Mariana Silva
  • Renato Mayoral
  • Rodrigo Gama
  • Sarah Salim
  • Thiago José

Textos:


Artigo 1
Cibercultura
Autor: Aldemir Nicolau, jornalista e pesquisador.
O mundo está vivendo essa nova forma cultural: a cibercultura. Podemos afirmar que ela abrange fenômenos sociais ou culturais relacionados ao ciberespaço, ou seja, os comportamentos, entendimentos e atitudes associadas às formas de comunicação mediadas pelas novas tecnologias. Surge com o advento das tecnologias digitais e foi marcada, em seus primórdios, por atitudes de ativistas contrários ao domínio tecnológico, conforme registra Lemos.
Vamos situar o nascimento da cibercultura no surgimento da microinformática na metade dos anos 70. A cibercultura, embora a expressão deva muito à cibernética, não é, no sentido exato, correlata a esta ciência. Antes, a cibercultura surge como os impactos socioculturais da microinformática. Mais do que uma questão tecnológica, o que vai marcar a cibercultura não é somente o potencial das novas tecnologias, mas uma atitude que, no meio dos anos 70, influenciada pela contracultura americana, acena contra o poder tecnocrático (LEMOS, 2004, p. 101). 
Ainda, segundo Lemos (2004), embora a cibercultura se torne popular nos anos de 1970, ela surge nos anos de 1950 com a informática e a cibernética. A partir dos anos 1980, principalmente com o crescimento da Internet, ela vai se estabelecer completamente. A contracultura, representada, sobretudo, pelo imaginário cyberpunk que surge a partir de 1970, vai marcar a cibercultura. Esse imaginário cyberpunk vai se manifestar nas formas de sociabilidade contemporânea como na moda, na ficção científica, nas ações reais, phekers, hackers, crakers, ravers, nas artes, etc.
O desenvolvimento das tecnologias digitais, interconexão mundial dos computadores e a profusão das redes interativas criaram e ampliam as possibilidades do ciberespaço. As práticas, atitudes, modos de pensamento e valores estão, cada vez mais, condicionados por esse novo espaço de comunicação. Analisando as implicações culturais engendradas pelas novas tecnologias de comunicação e informação, Lévi toma o ciberespaço como ponto de partida para o entendimento da nova forma de cultura que esse novo espaço acaba gerando. Ele cria o termo para designar esse fenômeno. “Cibercultura especifica aqui o conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes de modos de pensamentos e valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço” (LÉVI, 1999, p. 17).
A cibercultura “não é a cultura dos fanáticos da Internet, é uma transformação profunda da noção mesma de cultura” (LÉVI, 1999, p. 5). Manifesta-se na apropriação de imagens de obras através de colagens, de discursos não lineares, como por exemplo, o neopaganismo dos Zippies, a atitude dos ciberpunks, o ativismo dos hackers, a vidência dos crackers, os fanáticos dos jogos eletrônicos, os delírios das raves e da realidade virtual, a arte eletrônica e a moda sintética.

Comentário:
O artigo destaca de forma simples o que é a cibercultura e explica o que esse conceito abrange, além de tratar de como o conceito surgiu. Cita como as novas tecnologias vêm mediando a forma como o ser humano se comunica e se relaciona, ou seja, “As práticas, atitudes, modos de pensamento e valores estão, cada vez mais, condicionados por esse novo espaço de comunicação, o ciberespaço”.
Acessado em 10/10/2015: http://www.webartigos.com/artigos/cibercultura/22212/

Artigo 2
O Pensamento Holístico
Autor: Robson Stigar, Professor de Filosofia, Sociologia e Ensino Religioso

Os educadores de modo geral poderão trazer uma valiosa contribuição para a formação integral do ser humano, que neste século tem sido reduzida ao desenvolvimento individual, que evidencia um ser humano desumanizado e coisificado e a ele se refere como um ente entre objetos que podem ser facilmente manipulados e dominados. Neste sentido, o ser humano não chega a ver as coisas e a si mesmo, pois distanciado da realidade, não pode ver o mundo na sua totalidade.
O Holismo não se contrapõe em momento nenhum ao cartesianismo, ao contrário do que o senso comum pensa. O cartesianismo trabalha com a redução da parte, com a fragmentação do objeto, a fim de chegar à verdade do todo, ou seja, trabalha com a parte específica pensando no todo. O Holismo vem a contribuir e aproximar o que o próprio Descartes propunha, a essência do ser humano a partir do pensamento, do ato de pensar, da aproximação da matéria e do espírito.
É preciso preparar um ser humano crítico e reflexivo para a realidade atual desse mundo tecnológico. Nesse contexto, o viável é uma abordagem progressista juntamente com o ensino com pesquisa numa perspectiva holística. Entende-se por holística, do grego "holos", "total" doutrina que privilegia a consideração da totalidade na tentativa de explicar a realidade.
O termo Holismo vem do grego holos, quer significa todo, tudo. É a ideia de que as propriedades de um sistema não podem ser explicadas apenas pela soma de seus componentes. A palavra foi cunhada por Jan Smuts por volta de 1920, governador britânico no sul da Índia, que assim a definiu: "A tendência da natureza a formar, através de evolução criativa, todos que são maiores que a soma de suas partes". É também chamado não-reducionismo, por ser o oposto do reducionismo. Pode ser visto também como o oposto de atomismo ou mesmo como do materialismo. É uma teoria que estabelece o mundo como um todo integrado, como um organismo. Inversão da hipótese mecanicista em considerar que os fenômenos biológicos não dependem dos fenômenos físico-químicos, mas sim o contrário.
Embora ao longo da história diversos pensadores tenham afirmado, de uma forma ou de outra, o princípio do Holismo, o primeiro filósofo que o instituiu para a ciência foi o francês Augusto Comte (1798-1857), ao instituir a importância do espírito de conjunto (ou de síntese) sobre o espírito de detalhes (ou de análise) para uma compreensão adequada da ciência em si e de seu valor para o conjunto da ciência e da existência humana.
O Holismo é o resgate da dimensão ética no sentido mais profundo. Consiste num  compromisso com o todo, com o global, com a humanidade, com a preservação da natureza e com o estabelecimento de uma relação revolucionária entre homens, animais e plantas. Todos elementos fazem parte de um grande corpo. O Holismo traz uma proposta de vida integral. Trata-se de um caminho que não é novo, haja vista que encontra respaldo no pensamento dos pré-socráticos. Verdadeiramente, o Holismo é uma proposta que visa à superação das tradicionais relações de poder, rompendo com os obstáculos criados pelos cientistas.

Comentário:
O texto trata da maneira que o ser humano vem se desenvolvendo neste século: inserido na tecnologia e alheio à vida diretamente ligada a ela, sendo que ele passou a ser “coisificado”, “(...) um ente entre objetos que podem ser facilmente manipulados e dominados.”.
Então, os educadores, sendo importantes na formação do ser humano, podem contribuir no desenvolvimento de sua integridade, criando pessoas críticas e reflexivas sobre nossa realidade. Isso pode ser alcançado pela perspectiva holística, é “(...) a ideia de que as propriedades de um sistema não podem ser explicadas apenas pela soma de seus componentes”, pois cada componente, dentro de sua individualidade, tem sua função no todo.
Assim, passamos a ter maior entendimento de nós mesmos, da realidade (social, ambiental e política) em que estamos inseridos, e a nos comprometer com o todo.
Acessado em 10/10/2015: http://www.webartigos.com/artigos/o-pensamento-holistico/5772/

PÓS-MODERNIDADE
Artigo 3
Autor: GISELA B. TASCHNER, socióloga e professora da FGV-SP.

Trechos do artigo: [...] VISÕES DA PÓS-MODERNIDADE

Nos anos 80, por exemplo, Lash e Urry analisam o processo de modernização em cinco países capitalistas diferentes no chamado Primeiro Mundo (Inglaterra, França, Alemanha, Suécia e EUA) e detectam, para além das diferenças, a presença de três ordens de mudança em curso em todos eles: a internacionalização (econômica, financeira, de estruturas estatais, de modos de lazer e cultura); a descentralização de uma série de processos (da indústria, da população urbana, de tudo o que era de massas, com ênfase crescente no que é de âmbito local); o aumento em tamanho e efetividade da classe de serviços (16). Mas a proliferação de teorias sobre a pós-modernidade remonta aos anos 70. Baudrillard, um dos autores mais ligados à temática da pós-modernidade, começa a usar o termo pós-moderno apenas a partir dos anos 80, mas em seus trabalhos anteriores já se encontram diversos temas ligados à mídia, à sociedade de consumo e à proliferação de signos que a caracteriza, que reaparecem no contexto da discussão que faz posteriormente da pós-modernidade.          Nesse sentido, seus textos de meados dos anos 70 em diante também merecem ser considerados, no que dizem respeito ao desenvolvimento de sua perspectiva pós-moderna.

[...] A centralidade do conhecimento e a crise das grandes narrativas

Se Baudrillard vê a pós-modernidade como uma condição que a sociedade assume a partir de determinado momento, Lyotard analisa a pós-modernidade em termos da condição do conhecimento nas sociedades mais desenvolvidas, e a coloca no contexto da crise das narrativas: “O termo (pós-moderno) tem uso corrente no continente americano entre sociólogos e críticos; ele designa o estado de nossa cultura que se segue a transformações que, desde o fim do século XIX, alteraram as regras do jogo para a ciência, a literatura e as artes. O presente estudo colocará essas transformações no contexto da crise das narrativas” (39).
Nesse enquadramento, ele define como moderna a ciência que busca sua legitimação em uma grande narrativa na filosofia: “Vou designar como moderna qualquer ciência que se legitima com referência a um metadiscurso desse tipo, fazendo um apelo explícito a alguma grande narrativa, tal como a dialética do Espírito, a hermenêutica do significado, a emancipação do sujeito racional ou que trabalha, ou a criação da riqueza. Por exemplo, a regra do consenso entre o emissor e o destinatário de uma afirmação com valor-verdade é vista como aceitável, se é tomada em termos de uma possível unanimidade entre duas mentes racionais: essa é a narrativa do Iluminismo, na qual o herói do conhecimento trabalha em direção a um bom objetivo político-ético – a paz universal” (40). E a ciência pós-moderna é definida como aquela que desconfia de e questiona tais grandes narrativas: “Simplificando ao extremo, defino o pós-moderno como a incredulidade em relação à metanarrativas. Essa incredulidade, sem dúvida, é um produto do progresso nas ciências: mas tal progresso, por sua vez, a pressupõe” (41).

[...] A explosão da cultura

Um outro intelectual que se preocupa com a pós-modernidade é Frederic Jameson. Tal como Baudrillard e Lyotard, ele vê a pós-modernidade em termos de um corte em relação ao desenvolvimento social anterior, mas faz isso tentando manter-se no âmbito de uma grande narrativa (o marxismo).
Como diz no próprio título de seu ensaio de 1984, ele busca estabelecer a diferença entre o moderno e o pós-moderno, à luz da concepção de uma norma hegemônica ou de uma lógica cultural dominante (50). Esse caminho é importante porque o pós-moderno é visto como um campo de forças, no qual diferentes tipos de impulsos culturais tentam se impor, tanto os residuais como os emergentes (nem toda a produção cultural dos dias de hoje é pós-moderna). Se não atingirmos essa ideia de uma dominante cultural, cairemos em uma visão do presente como algo marcado pela heterogeneidade, por diferenças aleatórias, pela coexistência de forças distintas sobre cuja efetividade fica impossível decidir.
Assim, Jameson tenta trabalhar o pós-moderno em termos de uma nova norma cultural sistêmica e de sua reprodução. Para ele, o pós-moderno liga-se a uma mudança fundamental na esfera da cultura no capitalismo tardio, a qual inclui uma mudança na função social da cultura. Tal mudança consiste no fato de que se a esfera cultural gozou de uma semi-autonomia em estágios anteriores do capitalismo, ela tem essa semi-autonomia destruída pela lógica do capitalismo tardio. Inspirando-se na periodização de Mandel – capitalismo de mercado, capitalismo monopolista (ou imperialismo) e capitalismo tardio (ou multinacional ou do consumidor) – Jameson caracteriza esse terceiro estágio do capitalismo como a forma mais pura de capital, como a expansão prodigiosa do capital para áreas até então não sujeitas à mercantilização. Jameson trabalha sobre a idéia frankfurtiana da expansão da lógica mercantil para todas as dimensões da vida social, expansão essa que, no presente estágio, atinge e engloba a informação, o conhecimento, a consciência e a experiência, em um grau nunca antes atingido. E é essa expansão que destrói a semi-autonomia que a esfera cultural detinha anteriormente.
Até aqui sua visão se aproxima muito da perspectiva frankfurtiana dos anos 30. Mas, para Jameson, essa perda de autonomia não implica necessariamente a extinção da cultura. Ao contrário, a dissolução de uma esfera cultural deve ser vista em termos de uma explosão, isto é, trata-se de uma expansão da cultura pelo reino social, a um ponto tal que tudo na vida social se torna cultural em algum sentido, ainda que tal sentido não tenha sido teorizado (51). Esse “tudo” envolve os valores econômicos, o poder do Estado, as práticas e a estrutura psicológica. 

Comentário:

O artigo aborda o ponto de vista de vários autores e caracteriza a que para a visão de pós-modernidade segundo o pensamento de cada um deles. Com destaque para a visão de Fredric Jameson. O autor caracteriza esse terceiro estágio do capitalismo como a forma mais pura de capital, como a expansão prodigiosa do capital para áreas até então não sujeitas à mercantilização. Jameson ainda trabalha sobre a ideia da expansão da lógica mercantil para todas as dimensões da vida social, expansão essa que, no presente estágio, atinge e engloba a informação, o conhecimento, a consciência e a experiência, em um grau nunca antes atingido.

IMAGENS E COMENTÁRIOS

Imagem 1
Fonte: http://www.cafecomsociologia.com/ (Acessado em 10/10/2015)

Comentário: A imagem ilustra a “explosão” da internet e compara a uma explosão cósmica, ou seja, faz alusão ao surgimento de algo grandioso, significativo. A cibercultura está associada ao surgimento e desenvolvimento das ferramentas mostradas na imagem.

Imagem 2

Fonte: http://ludwigtaliesin.blogspot.com.br/2015/08/holismo-momento-presente-um-momentum-de.html (Acessado dia 12/10/2015)

Comentário:

Na imagem, que ilustra de maneira simples o Holismo, podemos perceber que tudo está relacionado. Há um ser humano no centro e tudo que está ao seu redor se conecta com ele. Seja a fauna (representada pela ave), flora (árvore) ou o próprio universo; todos o afetam de alguma maneira e se inter-relacionam. Mesmo sendo afetado por todos esses componentes, o ser humano possui sua individualidade, não sendo apenas fruto da interação, pois possui sua própria identidade. 

Imagem 3

Comentário:
A imagem ilustra como os relacionamentos mudaram e continuam mudando após a chegada da internet e das redes sociais. Jameson cita a alteração da estrutura da sociedade em sua obra.

VÍDEOS E COMENTÁRIOS

Vídeo 1

fonte: https://www.youtube.com/watch?v=hCFXsKeIs0w (Acessado em 10/10/2015)

Comentário: O vídeo produzido pelo do canal do You Tube EducaRede Brasil fala sobre a cibercultura e como esse conceito vem mudando a forma como as pessoas acessam e produzem conteúdos entre outras coisas.

Vídeo 2

Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=rorZkXYxpy8 (Acessado em 12/10/2015)

Comentário: No vídeo, podemos ver uma explicação do que é o holismo. A maçã e a percepção que temos dela, é afetada por todos aqueles componentes. Muitas vezes não paramos para analisar ou refletir, simplesmente a vemos como um alimento, mas não pensamos em todo o seu processo de desenvolvimento, o que ela representa para a religião ou como é símbolo do amor.

Vídeo 3


Comentário: O vídeo trata da diferença entre o que é pós-modernismo e pós-modernidade conceitos que muitas vezes são confundidos. O filósofo Fredric Jameson explica os conceitos de forma bem clara.

QUESTÕES

4 - Teoria do Caos: A teoria do caos estabelece que uma pequena mudança ocorrida no início de um evento qualquer pode ter consequências desconhecidas no futuro. Ao contrário do que parece, nem sempre “caos” quer dizer algo negativo. Tratando-se dessa teoria, ocorrem explicações de fenômenos não previsíveis. Portanto, a teoria do caos é um padrão de organização dentro de um fenômeno desorganizado, ou seja, dentro de uma aparente casualidade.
                Pós-Modernidade: O conceito de pós-modernidade tornou-se nos últimos anos, um dos mais discutidos nas questões relativas à arte, à literatura ou à teoria social, mas a noção de pós-modernidade reúne rede de conceitos e modelos de pensamento. As características da pós-modernidade podem ser resumidas em alguns pontos: propensão a se deixar dominar pela imaginação das mídias eletrônicas; colonização do seu universo pelos mercados (econômico, político, cultural e social); celebração do consumo como expressão pessoal; pluralidade cultural; polarização social devido aos distanciamentos acrescidos pelos rendimentos; falências das metanarrativas emancipadoras como aquelas propostas pela Revolução Francesa: liberdade, igualdade e fraternidade. Em outras palavras: a pós-modernidade tem predomínio do instantâneo, da perda de fronteiras, gerando a idéia de que o mundo está cada vez menor através do avanço da tecnologia. Estamos diante de um mundo virtual, imagem, som e texto em uma velocidade instantânea.
                Cibercultura: De acordo com o filósofo Pierre Lévy, a cibercultura é o lugar que “se constrói e se entende por meio da interconexão das mensagens entre si, por meio de sua vinculação permanente com as comunidades virtuais”. A cibercultura é relação entre a tecnologia e a comunicação, que começaram a caminhar lado a lado com a evolução tecnológica que gerou a convergência entre informática e telecomunicação. É a cultura da remixagem, da ode à internet, da idolatria ao virtual, o que, diga-se de passagem, é intrínseco às novas gerações. É uma cultura contemporânea, caracterizada pelo compartilhamento de informação e conhecimento. O que acontece, por exemplo, em nosso dia-a-dia quando usamos plataformas sociais, como Facebook Twitter, quando acessamos um site de notícias, etc.
                Holismo: O termo Holismo vem do grego holos, quer significa todo, tudo. É a ideia de que as propriedades de um sistema não podem ser explicadas apenas pela soma de seus componentes. A palavra foi cunhada por Jan Smuts por volta de 1920, governador britânico no sul da Índia, que assim a definiu: "A tendência da natureza a formar, através de evolução criativa, todos que são maiores que a soma de suas partes". É também chamado não-reducionismo, por ser o oposto do reducionismo. Pode ser visto também como o oposto de atomismo ou mesmo como do materialismo. É uma teoria que estabelece o mundo como um todo integrado, como um organismo. Inversão da hipótese mecanicista em considerar que os fenômenos biológicos não dependem dos fenômenos físico-químicos, mas sim o contrário.
“Era do Vazio”: É considerada uma nova forma da sociedade se organizar, na qual as instituições se guiam mais pelos desejos, livre dos regulamentos e das regras embora esta nova ordem seja, em si, uma nova regra estabelecida. No lugar do indivíduo submetido às regras sociais, há um estímulo desenfreado ao “direito de ser ele mesmo” em detrimento das relações com o outro e com a sociedade. É o chamado direito de ser si mesmo, de aproveitar a vida ao máximo levando a uma supervalorização da personalização do indivíduo em uma outra forma de individualismo. Ocorre enfraquecimento da sociedade, dos costumes, do indivíduo contemporâneo da era do consumo de massa, a emergência de um modo de sociabilização e de individualização.
Ciência da Informação e da Tecnologia - TICs: Correspondem a todas as tecnologias que acessam e interferem nos processos informacionais e comunicativos. Ainda, podem ser entendidas como um conjunto de recursos tecnológicos integrados entre si, que proporcionam, por meio das funções de hardware, software e telecomunicações, a automação e comunicação dos processos de negócios, da pesquisa científica e de ensino e aprendizagem, por exemplo, computadores, câmeras de vídeo e foto, gravação doméstica de CDs e DVDs, celulares, televisores, correio eletrônico (e-mail), internet, fotografia, cinema, vídeo e som digital (TV e rádio digital), tecnologias de acesso remoto: Wi-Fi, Bluetooth, RFID, etc.
Referências
http://www.brasilescola.com/fisica/teoria-caos.htm
http://meuartigo.brasilescola.com/geografia/o-conceito-posmodernidade-na-sociedade atual.htm
http://www.comdpi.com.br/2011/08/afinal-o-que-e-esta-tal-de-cibercultura/
http://www.webartigos.com/artigos/o-pensamento-holistico/5772/
http://payaneto.blogspot.com.br/2011/11/resumo-do-livro-era-do-vazio.html
http://totlab.com.br/noticias/o-que-e-tic-tecnologias-da-informacao-e-comunicacao/
5 - Relativismo, ausência de posicionamento crítico social, aceitação a crítica de experiências contemporâneas podem levar ao risco da destruição da ordem e a consequente destruição do tecido social? Caminhamos para o caos?
A ausência de posicionamento crítico social, a relativização, o afrouxamento do que é ético e aceitável, a liberalidade excessiva de costumes estão conduzindo nossa sociedade atual a um estágio final. Afinal, o que é certo e o que é errado? A tendência é responder a esta pergunta relativizando-a. “Depende”, “Varia conforme o ponto de vista”, diriam os relativistas. O consenso parece se esvair. Consenso tal que nos unia até então e funcionava como amarra do tecido social.
Caminhamos para o caos? Para os relativistas depende, podemos já estar no caos, ou não, ou estaríamos caminhando para lá. O que de fato acontece é que o relativismo excessivo pode levar a destruição da sociedade, pois para a formação de um cidadão, determinados valores são imutáveis e transcendem o tempo.
Referência: http://br.blastingnews.com/noticia/2014/08/o-relativismo-moral-e-o-aniquilamento-dos-valores-humanos-00120815.html
6- Qual é o papel da ciência e da tecnologia no mundo atual? (pós-moderno)
Uma característica central de nossos tempos é a pulverização da ciência e tecnologia por todos os setores institucionais da sociedade [9].
Habermas [11] alertava a algum tempo que a aplicação tecnológica pode constituir-se no mais sofisticado mecanismo de exercício de poder elaborado pelo homem. Uma dominação metódica, científica, calculada e calculadora. Ao contrário de períodos remotos da sociedade humana, onde os poderosos primitivos buscavam suas afirmações através do apelo à tradição cultural, utilizando imagens místicas, religiosas e metafísicas, a tecnologia constitui-se enquanto poder em si mesmo, sendo ela própria dominação. Enquanto nas sociedades capitalistas tradicionais o exercício da dominação se dá principalmente a partir da base do trabalho social, nas sociedades de alta técno-ciência pretende-se instaurar algo semelhante baseado em normas de racionalidade científica. Tal objetividade extrema pretenderia convencer racionalmente cada indivíduo de seu ajuste particular, enquanto subsistema acoplado e dependente de forma inexorável ao todo.
Nesse contexto, a submissão do homem à técnica e pela técnica dar-se-ia através de sua alienação, fruto principalmente do contato e da utilização, sem consciência e sem conhecimento adequado, de novas tecnologias. Muito embora seja impensável a qualquer cidadão, mesmo nos países mais avançados, estar completamente atualizado com tantas inovações no campo da técnica, as dimensões desse descompasso entre o conhecer e o uso será muito mais sensível naqueles países que não tiverem um lastro educacional compatível minimamente com a dinâmica da evolução e implantação de novidades tecnológicas.
A tendência nos países periféricos, com camadas expressivas da população desprovidas de educação científica compatível, marginalizadas do contexto cultural onde brotam os novos saberes técno-científicos, será de estabelecer uma separação radical entre os níveis de decisão e de execução. Ou seja, o contato ignorante e inconsciente com tecnologias avançadas por parte de indivíduos despreparados tende a gerar pessoas sem iniciativas, sem criatividade e sem capacidade de crítica. Há, sem dúvida, o risco de nesse nível de modernização tecnológica atingir-se profundamente a estrutura do tecido social, eliminando resquícios de valores culturais próprios.
Assim, em um mundo em que o poder e o nível de desenvolvimento não se definem mais a partir da extensão territorial do país, nem sequer pelas suas riquezas naturais, mas essencialmente pela capacidade de produzir conhecimento e técnica de ponta, o nível de perversidade que pode estar associado a tal processo de dominação faz com que os modelos anteriores sejam antessalas de preparação para a intensidade de exclusão social que esses elementos permitem.
A criatividade é, por certo, o maior capital dos países ricos. A capacidade de criar, por sua vez, depende um equilíbrio delicado entre razão e emoção, entre fantasia e senso prático. Sendo assim, a criatividade não é potencialmente exclusividade de ninguém. Como bem apontado pelo sociólogo do trabalho, Domenico de Masi, não basta ser criativo, há que se ser empreendedor. Há cinco séculos Michelângelo Buonamoti coordenou milhares de trabalhadores na cúpula da Basílica de São Pedro em Roma.
Nesses termos, se a questão atual, em termos de produção de ciência e tecnologia de ponta, remete diretamente à capacidade de criar, a pergunta é quais são as condições e receitas associadas ao ato criativo. Descobrimos então que, ao longo dos últimos séculos, aprimoramos uns mais e outros menos, o nosso saber acerca de como produzir bens materiais. No entanto, sabemos ainda muito pouco como se produzem os ambientes nos quais podem brotar ideias.
Parece ser uma constante no processo de criação o espírito de equipe, em contraposição à tradição anterior de trabalhos geniais isolados. Em geral, nos grupos mais criativos observa-se a convivência na mesma equipe de pessoas com personalidades e características gerais bastante díspares. Certamente é necessário um ambiente acolhedor, tal que o trabalho não seja tão rigidamente separado do lazer e vice-versa. Ao contrário da inflexibilidade no cumprimento de prazos e metas, costuma-se incentivar a flexibilidade e o sincronismo.
Por um lado, é bem estabelecido que a ciência e a tecnologia imponham separações claras, quase cristalizadas. Por outro, a sua evolução está diretamente ligada à capacidade criativa e aos processos a ela associados, o que ainda contém elementos a serem desvendados, portanto ainda não consolidados. Assim, o mundo contemporâneo abre perspectivas para mudanças de rumos, seja para indivíduos, grupos sociais ou nações.
Referência

http://www.voy.com/19210/513.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário