Pesquisa:
Integrantes do grupo:
- Fernanda Sanchez
- João Bosco
- Mariana Silva
- Renato Mayoral
- Rodrigo Gama
- Sarah Salim
- Thiago José
Textos:
Artigo 1
Cibercultura
Autor: Aldemir Nicolau, jornalista e pesquisador.
O mundo está vivendo essa nova forma cultural: a cibercultura. Podemos
afirmar que ela abrange fenômenos sociais ou culturais relacionados ao
ciberespaço, ou seja, os comportamentos, entendimentos e atitudes associadas às
formas de comunicação mediadas pelas novas tecnologias. Surge com o advento das
tecnologias digitais e foi marcada, em seus primórdios, por atitudes de
ativistas contrários ao domínio tecnológico, conforme registra Lemos.
Vamos situar o nascimento da cibercultura no surgimento da
microinformática na metade dos anos 70. A cibercultura, embora a expressão deva
muito à cibernética, não é, no sentido exato, correlata a esta ciência. Antes,
a cibercultura surge como os impactos socioculturais da microinformática. Mais
do que uma questão tecnológica, o que vai marcar a cibercultura não é somente o
potencial das novas tecnologias, mas uma atitude que, no meio dos anos 70,
influenciada pela contracultura americana, acena contra o poder tecnocrático
(LEMOS, 2004, p. 101).
Ainda, segundo Lemos (2004), embora a cibercultura se torne popular nos
anos de 1970, ela surge nos anos de 1950 com a informática e a cibernética. A
partir dos anos 1980, principalmente com o crescimento da Internet, ela vai se
estabelecer completamente. A contracultura, representada, sobretudo, pelo
imaginário cyberpunk que surge a partir de 1970, vai marcar a cibercultura.
Esse imaginário cyberpunk vai se manifestar nas formas de sociabilidade
contemporânea como na moda, na ficção científica, nas ações reais, phekers,
hackers, crakers, ravers, nas artes, etc.
O desenvolvimento das tecnologias digitais, interconexão mundial dos
computadores e a profusão das redes interativas criaram e ampliam as
possibilidades do ciberespaço. As práticas, atitudes, modos de pensamento e
valores estão, cada vez mais, condicionados por esse novo espaço de
comunicação. Analisando as implicações culturais engendradas pelas novas
tecnologias de comunicação e informação, Lévi toma o ciberespaço como ponto de
partida para o entendimento da nova forma de cultura que esse novo espaço acaba
gerando. Ele cria o termo para designar esse fenômeno. “Cibercultura especifica
aqui o conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de
atitudes de modos de pensamentos e valores que se desenvolvem juntamente com o
crescimento do ciberespaço” (LÉVI, 1999, p. 17).
A cibercultura “não é a cultura dos fanáticos da Internet, é uma
transformação profunda da noção mesma de cultura” (LÉVI, 1999, p. 5).
Manifesta-se na apropriação de imagens de obras através de colagens, de
discursos não lineares, como por exemplo, o neopaganismo dos Zippies, a atitude
dos ciberpunks, o ativismo dos hackers, a vidência dos crackers, os fanáticos
dos jogos eletrônicos, os delírios das raves e da realidade virtual, a arte
eletrônica e a moda sintética.
O artigo destaca de forma simples o que é a
cibercultura e explica o que esse conceito abrange, além de tratar de como o
conceito surgiu. Cita como as novas tecnologias vêm mediando a forma como o ser
humano se comunica e se relaciona, ou seja, “As práticas, atitudes, modos de pensamento e
valores estão, cada vez mais, condicionados por esse novo espaço de
comunicação, o ciberespaço”.
Acessado em 10/10/2015: http://www.webartigos.com/artigos/cibercultura/22212/
Artigo 2
O Pensamento Holístico
Autor: Robson Stigar, Professor de Filosofia, Sociologia e
Ensino Religioso
Os educadores de modo geral poderão trazer uma valiosa contribuição para
a formação integral do ser humano, que neste século tem sido reduzida ao
desenvolvimento individual, que evidencia um ser humano desumanizado e coisificado e a ele se refere como um
ente entre objetos que podem ser facilmente manipulados e dominados. Neste
sentido, o ser humano não chega a ver as coisas e a si mesmo, pois distanciado
da realidade, não pode ver o mundo na sua totalidade.
O Holismo
não se contrapõe em momento nenhum ao cartesianismo, ao contrário do que o
senso comum pensa. O cartesianismo trabalha com a redução da parte, com a
fragmentação do objeto, a fim de chegar à verdade do todo, ou seja, trabalha
com a parte específica pensando no todo. O Holismo vem a contribuir e aproximar
o que o próprio Descartes propunha, a essência do ser humano a partir do
pensamento, do ato de pensar, da aproximação da matéria e do espírito.
É preciso
preparar um ser humano crítico e reflexivo para a realidade atual desse mundo
tecnológico. Nesse contexto, o viável é uma abordagem progressista juntamente
com o ensino com pesquisa numa perspectiva holística. Entende-se por holística,
do grego "holos", "total" doutrina que privilegia a
consideração da totalidade na tentativa de explicar a realidade.
O
termo Holismo vem
do grego holos, quer significa todo, tudo. É a ideia de que as
propriedades de um sistema não podem ser explicadas apenas pela soma de seus
componentes. A palavra foi cunhada por Jan Smuts por volta de 1920, governador
britânico no sul da Índia, que assim a definiu: "A tendência da natureza a
formar, através de evolução criativa, todos que são maiores que a soma de suas
partes". É também chamado não-reducionismo, por ser o oposto do
reducionismo. Pode ser visto também como o oposto de atomismo ou mesmo como do
materialismo. É uma teoria que estabelece o mundo como um todo integrado, como
um organismo. Inversão da hipótese mecanicista em considerar que os fenômenos
biológicos não dependem dos fenômenos físico-químicos, mas sim o contrário.
Embora ao
longo da história diversos pensadores tenham afirmado, de uma forma ou de
outra, o princípio do Holismo, o primeiro filósofo que o instituiu para a
ciência foi o francês Augusto Comte (1798-1857), ao instituir a importância do
espírito de conjunto (ou de síntese) sobre o espírito de detalhes (ou de
análise) para uma compreensão adequada da ciência em si e de seu valor para o
conjunto da ciência e da existência humana.
O Holismo
é o resgate da dimensão ética no sentido mais profundo. Consiste num
compromisso com o todo, com o global, com a humanidade, com a preservação da
natureza e com o estabelecimento de uma relação revolucionária entre homens, animais
e plantas. Todos elementos fazem parte de um grande corpo. O Holismo traz uma
proposta de vida integral. Trata-se de um caminho que não é novo, haja vista
que encontra respaldo no pensamento dos pré-socráticos. Verdadeiramente, o
Holismo é uma proposta que visa à superação das tradicionais relações de poder,
rompendo com os obstáculos criados pelos cientistas.
O
texto trata da maneira que o ser humano vem se desenvolvendo neste século:
inserido na tecnologia e alheio à vida diretamente ligada a ela, sendo que ele
passou a ser “coisificado”, “(...) um ente entre objetos que podem ser
facilmente manipulados e dominados.”.
Então,
os educadores, sendo importantes na formação do ser humano, podem contribuir no
desenvolvimento de sua integridade, criando pessoas críticas e reflexivas sobre
nossa realidade. Isso pode ser alcançado pela perspectiva holística, é “(...) a
ideia de que as propriedades de um sistema não podem ser explicadas apenas pela
soma de seus componentes”, pois cada componente, dentro de sua individualidade,
tem sua função no todo.
Assim,
passamos a ter maior entendimento de nós mesmos, da realidade (social,
ambiental e política) em que estamos inseridos, e a nos comprometer com o todo.
Acessado em 10/10/2015: http://www.webartigos.com/artigos/o-pensamento-holistico/5772/
PÓS-MODERNIDADE
Artigo 3
Acessado em 10/10/2015: http://www.usp.br/revistausp/42/01-gisela.pdf
Autor: GISELA B. TASCHNER, socióloga e professora da
FGV-SP.
Trechos do artigo: [...] VISÕES DA PÓS-MODERNIDADE
Nos anos 80, por exemplo, Lash e Urry analisam
o processo de modernização em cinco países capitalistas diferentes no chamado
Primeiro Mundo (Inglaterra, França, Alemanha, Suécia e EUA) e detectam, para além
das diferenças, a presença de três ordens de mudança em curso em todos eles: a internacionalização
(econômica, financeira, de estruturas estatais, de modos de lazer e cultura); a
descentralização de uma série de processos (da indústria, da população
urbana, de tudo o que era de massas, com ênfase crescente no que é de âmbito
local); o aumento em tamanho e efetividade da classe de serviços (16).
Mas a proliferação de teorias sobre a pós-modernidade remonta aos anos 70. Baudrillard,
um dos autores mais ligados à temática da pós-modernidade, começa a usar o
termo pós-moderno apenas a partir dos anos 80, mas em seus trabalhos anteriores
já se encontram diversos temas ligados à mídia, à sociedade de consumo e à
proliferação de signos que a caracteriza, que reaparecem no contexto da discussão
que faz posteriormente da pós-modernidade. Nesse
sentido, seus textos de meados dos anos 70 em diante também merecem ser
considerados, no que dizem respeito ao desenvolvimento de sua perspectiva pós-moderna.
[...]
A centralidade do conhecimento e a crise das grandes narrativas
Se Baudrillard vê a pós-modernidade como uma condição
que a sociedade assume a partir de determinado momento, Lyotard analisa a
pós-modernidade em termos da condição do conhecimento nas sociedades mais
desenvolvidas, e a coloca no contexto da crise das narrativas: “O termo
(pós-moderno) tem uso corrente no continente americano entre sociólogos e
críticos; ele designa o estado de nossa cultura que se segue a transformações
que, desde o fim do século XIX, alteraram as regras do jogo para a ciência, a
literatura e as artes. O presente estudo colocará essas transformações no contexto
da crise das narrativas” (39).
Nesse enquadramento, ele define como moderna a
ciência que busca sua legitimação em uma grande narrativa na filosofia: “Vou
designar como moderna qualquer ciência que se legitima com referência a um metadiscurso
desse tipo, fazendo um apelo explícito a alguma grande narrativa, tal como a
dialética do Espírito, a hermenêutica do significado, a emancipação do sujeito
racional ou que trabalha, ou a criação da riqueza. Por exemplo, a regra do
consenso entre o emissor e o destinatário de uma afirmação com valor-verdade é
vista como aceitável, se é tomada em termos de uma possível unanimidade entre
duas mentes racionais: essa é a narrativa do Iluminismo, na qual o herói do conhecimento
trabalha em direção a um bom objetivo político-ético – a paz universal” (40). E
a ciência pós-moderna é definida como aquela que desconfia de e questiona
tais grandes narrativas: “Simplificando ao extremo, defino o pós-moderno
como a incredulidade em relação à metanarrativas. Essa incredulidade, sem dúvida,
é um produto do progresso nas ciências: mas tal progresso, por sua vez, a
pressupõe” (41).
[...] A explosão da cultura
Um outro
intelectual que se preocupa com a pós-modernidade é Frederic Jameson. Tal como
Baudrillard e Lyotard, ele vê a pós-modernidade em termos de um corte em
relação ao desenvolvimento social anterior, mas faz isso tentando manter-se no
âmbito de uma grande narrativa (o marxismo).
Como diz no
próprio título de seu ensaio de 1984, ele busca estabelecer a diferença entre o
moderno e o pós-moderno, à luz da concepção de uma norma hegemônica ou
de uma lógica cultural dominante (50). Esse caminho é importante porque
o pós-moderno é visto como um campo de forças, no qual diferentes tipos de
impulsos culturais tentam se impor, tanto os residuais como os emergentes (nem
toda a produção cultural dos dias de hoje é pós-moderna). Se não atingirmos
essa ideia de uma dominante cultural, cairemos em uma visão do presente como
algo marcado pela heterogeneidade, por diferenças aleatórias, pela coexistência
de forças distintas sobre cuja efetividade fica impossível decidir.
Assim, Jameson
tenta trabalhar o pós-moderno em termos de uma nova norma cultural
sistêmica e de sua reprodução. Para ele, o pós-moderno liga-se a uma
mudança fundamental na esfera da cultura no capitalismo tardio, a qual inclui
uma mudança na função social da cultura. Tal mudança consiste no
fato de que se a esfera cultural gozou de uma semi-autonomia em estágios
anteriores do capitalismo, ela tem essa semi-autonomia destruída pela lógica do
capitalismo tardio. Inspirando-se na periodização de Mandel – capitalismo de
mercado, capitalismo monopolista (ou imperialismo) e capitalismo tardio (ou
multinacional ou do consumidor) – Jameson caracteriza esse terceiro estágio do
capitalismo como a forma mais pura de capital, como a expansão prodigiosa do
capital para áreas até então não sujeitas à mercantilização. Jameson trabalha
sobre a idéia frankfurtiana da expansão da lógica mercantil para todas as
dimensões da vida social, expansão essa que, no presente estágio, atinge e
engloba a informação, o conhecimento, a consciência e a experiência, em um grau
nunca antes atingido. E é essa expansão que destrói a semi-autonomia que a esfera
cultural detinha anteriormente.
Até aqui sua visão se
aproxima muito da perspectiva frankfurtiana dos anos 30. Mas, para Jameson,
essa perda de autonomia não implica necessariamente a extinção da cultura. Ao
contrário, a dissolução de uma esfera cultural deve ser vista em termos de uma explosão,
isto é, trata-se de uma expansão da cultura pelo reino social, a
um ponto tal que tudo na vida social se torna cultural em algum
sentido, ainda que tal sentido não tenha sido teorizado (51). Esse “tudo”
envolve os valores econômicos, o poder do Estado, as práticas e a estrutura
psicológica.
Comentário:
O artigo aborda o
ponto de vista de vários autores e caracteriza a que para a visão de
pós-modernidade segundo o pensamento de cada um deles. Com destaque para a visão
de Fredric Jameson. O autor
caracteriza esse terceiro estágio do capitalismo como a forma mais pura de
capital, como a expansão prodigiosa do capital para áreas até então não
sujeitas à mercantilização. Jameson
ainda trabalha sobre a ideia da expansão da lógica mercantil para todas as
dimensões da vida social, expansão essa que, no presente estágio, atinge e
engloba a informação, o conhecimento, a consciência e a experiência, em um grau
nunca antes atingido.
IMAGENS E COMENTÁRIOS
Imagem 1
Fonte: http://www.cafecomsociologia.com/
(Acessado em 10/10/2015)
Comentário: A imagem ilustra a “explosão” da
internet e compara a uma explosão cósmica, ou seja, faz alusão ao surgimento de
algo grandioso, significativo. A cibercultura está associada ao surgimento e
desenvolvimento das ferramentas mostradas na imagem.
Imagem 2
Fonte: http://ludwigtaliesin.blogspot.com.br/2015/08/holismo-momento-presente-um-momentum-de.html
(Acessado dia 12/10/2015)
Comentário:
Na imagem, que ilustra de maneira
simples o Holismo, podemos perceber que tudo está relacionado. Há um ser humano
no centro e tudo que está ao seu redor se conecta com ele. Seja a fauna
(representada pela ave), flora (árvore) ou o próprio universo; todos o afetam
de alguma maneira e se inter-relacionam. Mesmo sendo afetado por todos esses
componentes, o ser humano possui sua individualidade, não sendo apenas fruto da
interação, pois possui sua própria identidade.
Imagem 3
Comentário:
A imagem ilustra como os relacionamentos
mudaram e continuam mudando após a chegada da internet e das redes sociais.
Jameson cita a alteração da estrutura da sociedade em sua obra.
VÍDEOS E COMENTÁRIOS
Vídeo
1
fonte: https://www.youtube.com/watch?v=hCFXsKeIs0w
(Acessado em 10/10/2015)
Comentário: O vídeo produzido pelo do canal do
You Tube EducaRede Brasil fala sobre a cibercultura e como esse conceito vem
mudando a forma como as pessoas acessam e produzem conteúdos entre outras
coisas.
Vídeo
2
Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=rorZkXYxpy8
(Acessado em 12/10/2015)
Comentário: No vídeo, podemos ver uma explicação
do que é o holismo. A maçã e a percepção que temos dela, é afetada por todos
aqueles componentes. Muitas vezes não paramos para analisar ou refletir,
simplesmente a vemos como um alimento, mas não pensamos em todo o seu processo
de desenvolvimento, o que ela representa para a religião ou como é símbolo do
amor.
Vídeo 3
Comentário: O vídeo trata da diferença entre o que é
pós-modernismo e pós-modernidade conceitos que muitas vezes são confundidos. O
filósofo Fredric Jameson explica os conceitos de forma bem clara.
QUESTÕES
QUESTÕES
4 - Teoria do Caos: A teoria do caos estabelece que uma pequena
mudança ocorrida no início de um evento qualquer pode ter consequências
desconhecidas no futuro. Ao
contrário do que parece, nem sempre “caos” quer dizer algo negativo.
Tratando-se dessa teoria, ocorrem explicações de fenômenos não previsíveis.
Portanto, a teoria do caos é um padrão de organização dentro de um fenômeno
desorganizado, ou seja, dentro de uma aparente casualidade.
Pós-Modernidade: O conceito
de pós-modernidade tornou-se nos últimos anos, um dos mais discutidos nas
questões relativas à arte, à literatura ou à teoria social, mas a noção de
pós-modernidade reúne rede de conceitos e modelos de pensamento. As
características da pós-modernidade podem ser resumidas em alguns pontos:
propensão a se deixar dominar pela imaginação das mídias eletrônicas;
colonização do seu universo pelos mercados (econômico, político, cultural e
social); celebração do consumo como expressão pessoal; pluralidade cultural;
polarização social devido aos distanciamentos acrescidos pelos rendimentos;
falências das metanarrativas emancipadoras como aquelas propostas pela
Revolução Francesa: liberdade, igualdade e fraternidade. Em outras palavras: a
pós-modernidade tem predomínio do instantâneo, da perda de fronteiras, gerando
a idéia de que o mundo está cada vez menor através do avanço da tecnologia.
Estamos diante de um mundo virtual, imagem, som e texto em uma velocidade
instantânea.
Cibercultura:
De acordo com o filósofo Pierre Lévy,
a cibercultura é o lugar que “se constrói e se entende por meio da interconexão
das mensagens entre si, por meio de sua vinculação permanente com as
comunidades virtuais”. A cibercultura é relação entre a tecnologia e a
comunicação, que começaram a caminhar lado a lado com a evolução tecnológica
que gerou a convergência entre informática e telecomunicação. É a cultura da
remixagem, da ode à internet, da idolatria ao virtual, o que, diga-se de
passagem, é intrínseco às novas gerações. É uma cultura contemporânea,
caracterizada pelo compartilhamento de informação e conhecimento. O que
acontece, por exemplo, em nosso dia-a-dia quando usamos plataformas sociais,
como Facebook e Twitter,
quando acessamos um site de notícias, etc.
Holismo:
O termo Holismo vem
do grego holos, quer significa todo, tudo. É a ideia de que as
propriedades de um sistema não podem ser explicadas apenas pela soma de seus
componentes. A palavra foi cunhada por Jan Smuts por volta de 1920, governador
britânico no sul da Índia, que assim a definiu: "A tendência da natureza a
formar, através de evolução criativa, todos que são maiores que a soma de suas
partes". É também chamado não-reducionismo, por ser o oposto do
reducionismo. Pode ser visto também como o oposto de atomismo ou mesmo como do
materialismo. É uma teoria que estabelece o mundo como um todo integrado, como
um organismo. Inversão da hipótese mecanicista em considerar que os fenômenos
biológicos não dependem dos fenômenos físico-químicos, mas sim o contrário.
“Era do
Vazio”: É considerada uma nova forma da sociedade se organizar, na qual as
instituições se guiam mais pelos desejos, livre dos regulamentos e das regras
embora esta nova ordem seja, em si, uma nova regra estabelecida. No lugar do
indivíduo submetido às regras sociais, há um estímulo desenfreado ao “direito
de ser ele mesmo” em detrimento das relações com o outro e com a sociedade. É o
chamado direito de ser si mesmo, de aproveitar a vida ao máximo levando a uma
supervalorização da personalização do indivíduo em uma outra forma de
individualismo. Ocorre enfraquecimento da sociedade, dos costumes, do indivíduo
contemporâneo da era do consumo de massa, a emergência de um modo de
sociabilização e de individualização.
Ciência da
Informação e da Tecnologia - TICs: Correspondem a todas as tecnologias que
acessam e interferem nos processos informacionais e comunicativos. Ainda, podem
ser entendidas como um conjunto de recursos tecnológicos integrados entre si, que
proporcionam, por meio das funções de hardware, software e telecomunicações, a
automação e comunicação dos processos de negócios, da pesquisa científica e de
ensino e aprendizagem, por exemplo, computadores,
câmeras de vídeo e foto, gravação doméstica de CDs e DVDs,
celulares, televisores, correio eletrônico (e-mail), internet, fotografia,
cinema, vídeo e som digital (TV e rádio digital), tecnologias de acesso remoto:
Wi-Fi, Bluetooth, RFID, etc.
Referências
http://www.brasilescola.com/fisica/teoria-caos.htm
http://meuartigo.brasilescola.com/geografia/o-conceito-posmodernidade-na-sociedade
atual.htm
http://www.comdpi.com.br/2011/08/afinal-o-que-e-esta-tal-de-cibercultura/
http://www.webartigos.com/artigos/o-pensamento-holistico/5772/
http://payaneto.blogspot.com.br/2011/11/resumo-do-livro-era-do-vazio.html
http://totlab.com.br/noticias/o-que-e-tic-tecnologias-da-informacao-e-comunicacao/
5 - Relativismo, ausência de
posicionamento crítico social, aceitação a crítica de experiências
contemporâneas podem levar ao risco da destruição da ordem e a consequente
destruição do tecido social? Caminhamos para o caos?
A ausência de
posicionamento crítico social, a relativização, o afrouxamento do que é ético e
aceitável, a liberalidade excessiva de costumes estão conduzindo nossa
sociedade atual a um estágio final. Afinal, o que é certo e o que é errado? A
tendência é responder a esta pergunta relativizando-a. “Depende”, “Varia
conforme o ponto de vista”, diriam os relativistas. O consenso parece se
esvair. Consenso tal que nos unia até então e funcionava como amarra do tecido
social.
Caminhamos para o
caos? Para os relativistas depende, podemos já estar no caos, ou não, ou
estaríamos caminhando para lá. O que de fato acontece é que o relativismo
excessivo pode levar a destruição da sociedade, pois para a formação
de um cidadão, determinados valores são imutáveis e transcendem o tempo.
Referência: http://br.blastingnews.com/noticia/2014/08/o-relativismo-moral-e-o-aniquilamento-dos-valores-humanos-00120815.html
6- Qual é o papel da ciência e da
tecnologia no mundo atual? (pós-moderno)
Uma característica central de nossos tempos é
a pulverização da ciência e tecnologia por todos os setores institucionais da
sociedade [9].
Habermas [11] alertava a algum tempo que a
aplicação tecnológica pode constituir-se no mais sofisticado mecanismo de
exercício de poder elaborado pelo homem. Uma dominação metódica, científica,
calculada e calculadora. Ao contrário de períodos remotos da sociedade humana,
onde os poderosos primitivos buscavam suas afirmações através do apelo à
tradição cultural, utilizando imagens místicas, religiosas e metafísicas, a
tecnologia constitui-se enquanto poder em si mesmo, sendo ela própria
dominação. Enquanto nas sociedades capitalistas tradicionais o exercício da
dominação se dá principalmente a partir da base do trabalho social, nas
sociedades de alta técno-ciência pretende-se instaurar algo semelhante baseado
em normas de racionalidade científica. Tal objetividade extrema pretenderia
convencer racionalmente cada indivíduo de seu ajuste particular, enquanto
subsistema acoplado e dependente de forma inexorável ao todo.
Nesse contexto, a submissão do homem à técnica
e pela técnica dar-se-ia através de sua alienação, fruto principalmente do
contato e da utilização, sem consciência e sem conhecimento adequado, de novas
tecnologias. Muito embora seja impensável a qualquer cidadão, mesmo nos países
mais avançados, estar completamente atualizado com tantas inovações no campo da
técnica, as dimensões desse descompasso entre o conhecer e o uso será muito
mais sensível naqueles países que não tiverem um lastro educacional compatível
minimamente com a dinâmica da evolução e implantação de novidades tecnológicas.
A tendência nos países periféricos, com
camadas expressivas da população desprovidas de educação científica compatível,
marginalizadas do contexto cultural onde brotam os novos saberes
técno-científicos, será de estabelecer uma separação radical entre os níveis de
decisão e de execução. Ou seja, o contato ignorante e inconsciente com
tecnologias avançadas por parte de indivíduos despreparados tende a gerar
pessoas sem iniciativas, sem criatividade e sem capacidade de crítica. Há, sem
dúvida, o risco de nesse nível de modernização tecnológica atingir-se
profundamente a estrutura do tecido social, eliminando resquícios de valores
culturais próprios.
Assim, em um mundo em que o poder e o nível de
desenvolvimento não se definem mais a partir da extensão territorial do país,
nem sequer pelas suas riquezas naturais, mas essencialmente pela capacidade de
produzir conhecimento e técnica de ponta, o nível de perversidade que pode
estar associado a tal processo de dominação faz com que os modelos anteriores
sejam antessalas de preparação para a intensidade de exclusão social que esses
elementos permitem.
A criatividade é, por certo, o maior capital
dos países ricos. A capacidade de criar, por sua vez, depende um equilíbrio
delicado entre razão e emoção, entre fantasia e senso prático. Sendo assim, a criatividade
não é potencialmente exclusividade de ninguém. Como bem apontado pelo sociólogo
do trabalho, Domenico de Masi, não basta ser criativo, há que se ser
empreendedor. Há cinco séculos Michelângelo Buonamoti coordenou milhares de
trabalhadores na cúpula da Basílica de São Pedro em Roma.
Nesses termos, se a questão atual, em termos
de produção de ciência e tecnologia de ponta, remete diretamente à capacidade
de criar, a pergunta é quais são as condições e receitas associadas ao ato
criativo. Descobrimos então que, ao longo dos últimos séculos, aprimoramos uns
mais e outros menos, o nosso saber acerca de como produzir bens materiais. No
entanto, sabemos ainda muito pouco como se produzem os ambientes nos quais
podem brotar ideias.
Parece ser uma constante no processo de
criação o espírito de equipe, em contraposição à tradição anterior de trabalhos
geniais isolados. Em geral, nos grupos mais criativos observa-se a convivência
na mesma equipe de pessoas com personalidades e características gerais bastante
díspares. Certamente é necessário um ambiente acolhedor, tal que o trabalho não
seja tão rigidamente separado do lazer e vice-versa. Ao contrário da
inflexibilidade no cumprimento de prazos e metas, costuma-se incentivar a
flexibilidade e o sincronismo.
Por um lado, é bem estabelecido que a ciência
e a tecnologia imponham separações claras, quase cristalizadas. Por outro, a
sua evolução está diretamente ligada à capacidade criativa e aos processos a
ela associados, o que ainda contém elementos a serem desvendados, portanto
ainda não consolidados. Assim, o mundo contemporâneo abre perspectivas para
mudanças de rumos, seja para indivíduos, grupos sociais ou nações.
Referência
http://www.voy.com/19210/513.html



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