segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Pesquisa: Gilles Lipovetsky

Nome do grupo: Filosofando

Integrantes do grupo:


  • Daniella Aragão de Souza 
  • Nayhara Reis Flôr 
  • Victor do Amaral Ghiraldi 
  • Luiz Felipe Salles Lopes 


Líder: Daniella Aragão de Souza

Textos:

1 – PAYÁ, José Vicent. Resumo do Livro "A Era do Vazio" de Gilles Lipovetsky. 2011. Disponível em: . Acesso em: 10 out. 2015. 

   O livro A Era do Vazio, uma das principais obras de Gilles Lipovetsky, faz uma análise profunda da sociedade pós-moderna, afirmando que esta está marcada pela indiferença de massa e pelo sentimento de que tudo está estagnado e se repete, abrindo espaço para o avanço da autonomia particular e para o sentimento de banalidade perante as inovações características do século. 
   Ao contrário da sociedade moderna, que era futurista e idealista, na pós modernidade não existe uma fé no amanhã, e sim uma necessidade de se viver bem o presente, trazendo como consequência uma valorização da juventude. 
   E, principalmente, há uma forte presença do individualismo na sociedade atual. A maior variedade de opções de escolha sobre qualquer panorama em uma sociedade de consumo leva a uma perda da visão crítica sobre tudo que está a nossa volta. Os desejos do “eu” tornaram-se mais importantes que os desejos do “nós”, enfraquecendo movimentos sociais e ideiais de revolução, já que o presente é o que realmente faz sentido. Os indivíduos passaram a organizar-se de acordo com suas semelhanças com o outro, criando nichos específicos de pessoas que possuem as mesmas preocupações momentâneas, caracterizando um narcisismo coletivo, pois apenas nos parecemos semelhantes em nossas ideias. 
   Assim surge o vazio, com a morte do ser social e o nascimento do ser individual, totalmente indiferente a conteúdos, que se expressa e se manifesta apenas pelo ato de se comunicar, sem preocupar-se com a mensagem em si ou com quem irá recebê-la. 


Vídeo: “Interpretação de A era do vazio”

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=MMhe4uiE MnY 
O vídeo nos apresenta de forma clara e objetiva a interpretação da questão da moda abordada no livro A era do vazio de Gilles Lipovetsky.

2 – D'ALMEIDA, Tarcísio. Lipovetsky, o Filósofo da Moda. 2013. Disponível em: . Acesso em: 10 out. 2015.
   Galles Lipovetsky nasceu em 24 de setembro de 1944 na cidade de Millau, França. Conhecido por ser um guru da pós-modernidade e pensador polêmico da filosofia de transição do milênio, também é filósofo, pesquisadoe e professor. 
   Já esteve em São Paulo e no Rio de Janeiro ministrando cursos e discutindo sobre 'o fenômeno da moda' nas sociedades comteporâneas. 
   Lipovetsky retrata a moda como um fenômeno literário. E mais, ele não reflete a moda apensa como um fenômeno isolado, mas sim a partir de uma racionalidade científica. Também defende que a moda é marcada pelo tempo atual, o presente, diferente da ideologia (marcada pelo futuro) ou da tradição (marcada pelo passado). 
   Entre suas principais obras podemos citar 'A era do vazio: ensaio sobre o individualismo contemporâneo' e 'Império do efêmero: estudo da moda nas sociedades modernas'. Lipovetsky possui muitas outras obras além dessas, desde antigas (1988) até mais recentes (2015). 
   O texto também apresenta uma entrevista muito interessante realizada com Lipovetsky no Brasil pelo repórter e pesquisador de semiótica da moda na USP Tarcísio D'Almeida. 


Vídeo: “O Valor da Liberdade - 1º episódio (Gilles Lipovetsky)” 

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=jNN0zJgCUb8 
O vídeo apesar de longo é muito interessante. Nele, Gilles Lipovetsky fala sobre a liberdade expondo seu ponto de vista e detalhando sobre o assunto.

3 - LEÃO, Igor Zanoni Constant Carneiro. Reflexões sobre O Império do Efêmero, de Gilles Lipovetsky. Disponível em : < http://www.economiaetecnologia.ufpr.br/revista/25%20Capa/ Igor%20Zanoni%20Constant%20Carneiro%20Leao.pdf >. Acesso em: 10 out. 2015.
   Sendo um livro polêmico, muito criticado por uns porém considerado um autêntico guia dos anos 80 por outros, O Império do Efêmero: a moda e seu destino nas sociedades modernas, escrito por Gilles Lipovetsky e publicado na França em 1987 e no Brasil em 2009, destaca-se como painel de um pensamento ao mesmo tempo rebelde às tradições críticas clássicas e uma defesa do individualismo democrático daquelas sociedades. 
   Seu objetivo não é estudar as camadas sociais situadas no topo da pirâmide de renda e propriedade, mas o acesso do bem-estar e do luxo a grandes camadas da população logo abaixo destes. 
   Em seu livro, Lipovetsky faz comparações da moda com obras poéticas. Ele trata sobre a manifestação da moda não como uma forma de rivalidade entre as classes sociais ou como uma consequência do consumo conspícuo, mas sim como a consequência de uma nova relação entre as pessoas para afirmar uma personalidade própria. Assim, Lipovetsky confere à moda um caráter libertário, simbolo das transformações que anunciaram o surgimento das sociedades democráticas.


Vídeo: “O império do efêmero - stop motion colagem” 

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=3JU2qiZh5C4 
O vídeo retrata muito bem sobre a questao da moda e da singularidade proposta por Lipovetsky por meio de conjuntos de imagens e recortes.

DEFINIÇÕES: 

  1. Teoria do caos: 
   É uma das leis mais importantes do Universo, presente na essência de quase tudo o que nos cerca. A idéia central da teoria do caos é que uma pequenina mudança no início de um evento qualquer pode trazer conseqüências enormes e absolutamente desconhecidas no futuro. Por isso, tais eventos seriam praticamente imprevisíveis - caóticos, portanto. Parece assustador, mas é só dar uma olhada nos fenômenos mais casuais da vida para notar que essa idéia faz sentido. Imagine que, no passado, você tenha perdido o vestibular na faculdade de seus sonhos porque um prego furou o pneu do ônibus. Desconsolado, você entra em outra universidade. Então, as pessoas com quem você vai conviver serão outras, seus amigos vão mudar, os amores serão diferentes, seus filhos e netos podem ser outros... 
   No final, sua vida se alterou por completo, e tudo por causa do tal prego no início dessa seqüência de eventos! Esse tipo de imprevisibilidade nunca foi segredo, mas a coisa ganhou ares de estudo científico sério no início da década de 1960, quando o meteorologista americano Edward Lorenz descobriu que fenômenos aparentemente simples têm um comportamento tão caótico quanto a vida. Ele chegou a essa conclusão ao testar um programa de computador que simulava o movimento de massas de ar. Um dia, Lorenz teclou um dos números que alimentava os cálculos da máquina com algumas casas decimais a menos, esperando que o resultado mudasse pouco. Mas a alteração insignificante, equivalente ao prego do nosso exemplo, transformou completamente o padrão das massas de ar. Para Lorenz, era como se "o bater das asas de uma borboleta no Brasil causasse, tempos depois, um tornado no Texas". Com base nessas observações, ele formulou equações que mostravam o tal "efeito borboleta". 
   Estava fundada a teoria do caos. Com o tempo, cientistas concluíram que a mesma imprevisibilidade aparecia em quase tudo, do ritmo dos batimentos cardíacos às cotações da Bolsa de Valores. Na década de 70, o matemático polonês Benoit Mandelbrot deu um novo impulso à teoria ao notar que as equações de Lorenz batiam com as que ele próprio havia feito quando desenvolveu os fractais, figuras geradas a partir de fórmulas que retratam matematicamente a geometria da natureza, como o relevo do solo ou as ramificações de nossas veias e artérias. A junção do experimento de Lorenz com a matemática de Mandelbrot indica que o caos parece estar na essência de tudo, moldando o Universo. "Lorenz e eu buscávamos a mesma verdade, escondida no meio de uma grande montanha. A diferença é que escavamos a partir de lugares diferentes", diz Mandelbrot, hoje na Universidade de Yale, nos Estados Unidos. E pesquisas recentes mostraram algo ainda mais surpreendente: equações idênticas aparecem em fenômenos caóticos que não têm nada a ver uns com os outros. "As equações de Lorenz para o caos das massas de ar surgem também em experimentos com raio laser, e as mesmas fórmulas que regem certas soluções químicas se repetem quando estudamos o ritmo desordenado das gotas de uma torneira", afirma o matemático Steven Strogatz, da Universidade Cornell, nos Estados Unidos. Isso significa que pode haver uma estranha ordem por trás de toda a imprevisibilidade. Só a continuação das "escavações" pode resolver o mistério. 
  1. Pós-modernidade: 
   As características da pós-modernidade podem ser resumidas em alguns pontos: propensão a se deixar dominar pela imaginação das mídias eletrônicas; colonização do seu universo pelos mercados (econômico, político, cultural e social); celebração do consumo como expressão pessoal; pluralidade cultural; polarização social devido aos distanciamentos acrescidos pelos rendimentos; falências das metanarrativas emancipadoras como aquelas propostas pela Revolução Francesa: liberdade, igualdade e fraternidade. 
   A pós-modernidade recobre todos esses fenômenos, conduzindo, em um único e mesmo movimento, à um a lógica cultural que valoriza o relativismo e a (in)diferença, a um conjunto de processos intelectuais flutuantes e indeterminados, á uma configuração de traços sociais que significaria a erupção de um movimento de descontinuidade da condição moderna: mudanças dos sistemas produtivos e crise do trabalho, eclipse da historicidade, crise do individualismo e onipresença da cultura narcisista de massa. 
   Em outras palavras: a pós-modernidade tem predomínio do instantâneo, da perda de fronteiras, gerando a idéia de que o mundo está cada vez menor através do avanço da tecnologia. Estamos diante de um mundo virtual, imagem, som e texto em uma velocidade instantânea. No campo urbano, a cidade é vendida aos pedaços porque nela há caos, (des)ordem: padrões de diferentes graus de complexidade: o efêmero, o fragmentário, o descontínuo, o caótico predomina. 
   Mudam-se valores: é o novo, o fugidio, o efêmero, o fulgaz, o individualismo, que valem. A aceleração transforma o consumo numa rapidez nunca vivenciada: tudo é descartável (desde copos a maridos/ou esposas). A publicidade manipula desejos, promove a sedução, cria novas imagens e signos, eventos como espetáculos, valorizando o que a mídia dá ao transitório da vida. As telecomunicações possibilitam imagens vistas em todas as partes do planeta, facilitando a mercadificação de coisas e gostos. A informatização, o computador, o caixarápido 24 horas, a telemática são compulsivamente disseminadas. As lutas mudam: agora não é contra o patrão, mas contra a falta deles. Os pobres só dizem presente nos acontecimentos de massa, lugar de deslocamento das energias de revolta. 
  1. Cibercultura:
   A cibercultura é relação entre a tecnologia e a comunicação, que começaram a caminhar lado a lado com a evolução tecnológica que gerou a convergência entre informática e telecomunicação. É a cultura da remixagem, do ode a internet, da idolatria ao virtual, o que, diga-se de passagem, é intrínseco às novas gerações. 
   Trata-se de uma cultura contemporânea, caracterizada pelo compartilhamento de informação e conhecimento. O que acontece, por exemplo em nosso dia-a-dia quando usamos plataformas sociais, como Facebook, quando acessamos um site de notícias, ou até mesmo em conversas na hora do cafezinho.
  1. Holismo:
   A palavra “holismo” vem do grego “holos” que significa “todo”, “inteiro”, “completo”, e é usada para designar um modo de pensar, ou considerar a realidade, segundo a qual nada pode ser explicado pela mera ordenação ou disposição das partes, mas antes pelas relações que elas mantém entre si e com o próprio todo. As realidades poderiam ser entendidas em dois estágios: o primeiro seria o “todo" e este, por sua vez, seria composto por partes distintas porém inter-relacionadas, apenas compreensíveis dentro do contexto do “todo”. 
   Em 1926 a palavra “holismo” foi empregada por Jan Christian Smuts em seu livro “Holism and Evolution” (Holismo e Evolução), porém com uma definição bem mais abrangente do que a empregada atualmente. Mas o holismo só tomou força a partir da década de 80 quando passou a ser empregado para tentar explicar um novo paradigma que deveria ser empregado a fim de anular os diversos distúrbios causados pelo homem na natureza. Por isso, o holismo é freqüentemente associado a discursos ambientalistas. 
   O holismo, na verdade, surge da crise que abalou os alicerces da ciência questionando o postulado de qualquer filosofia reducionista, que baseada na lógica do pensamento cartesiano-newtoniano, deixa de considerar as interações existentes entre tudo o que existe e as conseqüências de qualquer alteração nestas interações que, segundo afirmam alguns seriam as responsáveis pelo desequilíbrio enfrentado pelo mundo hoje (seja do ponto de vista social, econômico ou ambiental). 
   Com implicações profundas em quase todas as áreas do conhecimento, a filosofia holística vem provocando questionamentos principalmente nos campos da saúde onde as doenças começam a ser encaradas como uma manifestação localizada de um distúrbio no equilíbrio do indivíduo como um todo, não apenas de uma de suas partes (questão focada por algumas práticas medicinais tradicionais como a ayurveda). 
  1. Era do vazio:
   Estamos vivendo novos tempos. A Era do Vazio baseia-se em um novo estágio histórico do individualismo, uma nova era democrática que se traduz pela redução da violência e pelo desgaste do que há um século vem sendo considerada como vanguarda, onde as sociedades democráticas avançadas estão agora situadas na era 'pós-moderna'. A obra focaliza o enfraquecimento da sociedade, dos costumes, do indivíduo contemporâneo da era do consumo de massa e a emergência de um modo de socialização e de individualização inédita, numa ruptura com que foi instituído a partir dos séculos XVII e XVIII. Esta obra é uma tradução da última edição francesa, com pósfacio do autor, e tem uma magnífica apresentação escrita pelo filósofo brasileiro Juremir Machado da Silva, que situa os temas na atual realidade da sociedade brasileira. 
  1. Ciência da informação e da comunicação - tic’s:
   Chamamos Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) aos procedimentos, métodos e equipamentos para processar informação e comunicar que surgiram no contexto da Revolução Informática, Revolução Telemática ou Terceira Revolução Industrial, desenvolvidos gradualmente desde a segunda metade da década de 1970 e, principalmente, nos anos 90 do mesmo século. Estas tecnologias agilizaram e tornaram menos palpável o conteúdo da comunicação, por meio da digitalização e da comunicação em redes para a captação, transmissão e distribuição das informações, que podem assumir a forma de texto, imagem estática, vídeo ou som. Considera-se que o advento destas novas tecnologias e a forma como foram utilizadas por governos, empresas, indivíduos e sectores sociais possibilitaram o surgimento da Sociedade da Informação. As áreas de aplicação das TIC, a que actualmente se recorre de forma intensiva nas diversas esferas da intervenção humana. 
- Computador : Computar significa calcular ou contar. Um computador é um aparelho concebido para desempenhar cálculos e operações lógicas com facilidade, rapidez e fiabilidade, seguindo instruções (programas) nele introduzidas. 
- Comunicação : é essencial à condição humana desde as mais remotas eras e consiste numa interação que ocorre entre dois ou mais intervenientes, em termos de transmissão e recepção de informação. 
- Controlo e automação : de mecanismos e de processos e equipamentos industriais é um campo de aplicação das TIC. A Domótica, a Robótica, a simulação de veículos, o controlo de processos e instrumentos na indústria química ou no ambiente hospitalar, são exemplos da aplicação e da importância desta área. 
  1. Relativismo, ausência de posicionamento crítico social, aceitação a-crítica de experiências contemporâneas podem levar ao risco da destruição da ordem e a consequente destruição do tecido social? Caminhamos para o caos?
   Achar que todo conhecimento é relativo, recusando toda e qualquer verdade ou valor tidos como absolutos; Não possuir uma visão crítica e detalhista do mundo; Aceitar de forma pacífica tudo que o mundo lhe impõe e não se perguntar “o por que” ou se intrigar com algo que está sendo afirmado; São formas de tornar o mundo menos seletivo com as informações que circulam livremente. 
   Senso crítico é a capacidade de questionar e analisar de forma racional e inteligente tudo o que é trasmitido para nós, é a predisposição que um indivíduo tem de criar sua própria opinião, independente do senso comum. A sua falta pode gerar problemas graves, por exemplo: 
   “Um individuo lê na capa de uma revista que um determinado deputado possui contas ilegais na Suiça. Como ele considera aquela revista confiável, prefere entrar numa zona de conforto e aceitar aquilo como verdade a ir pesquisar mais sobre essa informação que lhe foi transmitida. Isso, além de formar uma opinião errônea de que todos na política não prestam, causa uma revolta geral na população, que se achará no direito de fazer justiça com as próprias mãos ou provocar algum tipo de entropia social” 
   Assim como no exemplo citado acima, podemos citar diversos outros casos onde a falta de senso crítico pode levar ao risco da destruição da ordem e consequentemente a destruição do tecido social. Esse risco de desordem se agrava ainda mais com a difusão de informações na internet, onde o anonimato e a liberdade faz com que qualquer um divulgue o que quiser sem pesquisa ou fundamento. Infelizmente essa reação apática, desinteressada e claramente remediadora parece ser um padrão de comportamento que permeia a maioria dos integrantes da nossa sociedade. Tudo indica que essa falta de senso crítico nas notícias recebidas e tudo que nos rodeia tende a piorar no futuro, pois a nossa sociedade, como existe e funciona na atualidade, conspira para isso. 
  1. Qual é o papel da ciência e da tecnologia no mundo atual? (pós-moderno) 
   “Apesar de todos os benefícios que a ciência moderna e a tecnologia têm proporcionado aos seres humanos, vem crescendo o discurso crítico sobre o risco que elas podem causar no cenário da sociedade moderna, embora seja um assunto controvertido já que trata do risco e não do progresso. Numa sociedade em que o desenvolvimento científicotecnológico tornou-se hegemônico é fundamental refletir sobre a tecnologia numa outra perspectiva. O que temos visto é que o progresso tecnológico não tem atendido às necessidades básicas da população e sim tem servido para a promoção de interesses de poucos como estratégia do sistema capitalista. Entendemos que as prioridades que os governantes têm dado à tecnologia tem que ser revista na busca da promoção humana, visando melhorar a qualidade de vida da população, fato que não ocorre efetivamente. 
   Poderíamos dizer então que o crescimento da importância do conhecimento e a aceleração na produção de inovações faz com que as assimetrias e desigualdades sociais estejam propensas a agravar-se na mesma velocidade, ficando mais difícil superá-las e exigindo cada vez mais esforços na tentativa de revertê-las. 
   Nos últimos anos, a pesquisa básica tem concentrado seus esforços em campos muito distantes das necessidades cotidianas da sociedade. A ciência e a tecnologia visam atender às necessidades das classes dominantes e dos governos que representam empresas poderosas, de modo que somente uma pequena parcela da população pode usufruir de seus serviços e inovações, acentuando a desigualdade social, ao mesmo tempo em que garante o lucro de um seleto grupo de empresas. 
   Se visarmos o bem-estar geral e não o lucro máximo, devemos mudar o critério para o desenvolvimento científico-tecnológico e, conseqüentemente, o econômico. É necessário haver uma modificação radical do lugar da ciência na sociedade, de forma a abrir as portas do mundo científico e tecnológico a toda a população e não somente a uma “elite”, vinda das classes dirigentes ou por eles selecionada, que tem tido o monopólio da ciência desde o início da civilização”. 

REFERÊNCIAS:

  • ESTRANHO, Mundo. O que é a teoria do caos? Disponível em: Acesso em: 11 out. 2015. 
  • FRITJOF, Capra. O ponto de mutação. São Paulo: Cultrix, 2000. 
  • LÉVY, Pierre. Introduçao: Dilúvios. In: CIBERCULTURA. São Paulo: Editora 34 Ltda, 1999. 
  • RAMOS, Sérgio. Tecnologias da Informação e Comunicação. Disponível em: < http://livre.fornece.info/media/download_gallery/recursos/conceitos_basicos/TICConceitos_Basicos_SR_Out_2008.pdf > Acesso em: 11 out. 2015. 
  • SANTOS, Milton. Metamorfose do espaço geográfico. São Paulo: Hucitec, 1996. 
  • SILVEIRA, Rosemari Monteiro Castilho Foggiatto. CIÊNCIA E TECNOLOGIA: Transformando a relação do ser humano com o mundo. Disponível em: Acesso em: 11 out. 2015. 
  • TERRICABRAS, J. M., et al. Diccionario de Filosofia, Tomo II (E-J).Editoral Arial S.A., Barcelona, 1994.

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