Pesquisa:
Integrantes do grupo:
- Caio Prudente
- Carolina Defelicibus
- Daniel Couto
- Débora Teixeira
- Flávia Ferraz
- Leonardo Nobuo Hoshino
- Jaqueline Santana
ARTIGOS E COMENTÁRIOS
Artigo 1º: "IDENTIDADE HUMANA: UNIDADE E DIVERSIDADE ENQUANTO
DESAFIOS PARA UMA EDUCAÇÃO PLANETÁRIA"
Referência: http://www.uece.br/setesaberes/anais/pdfs/trabalhos/349-07072010-182735.pdf
Comentário:
A identidade desde sempre se
constituiu um traço fundamental para distinguir um indivíduo de outro, um grupo
de outros grupos ou uma civilização de outra. O ser humano constrói e modela
sua identidade ao tomar contato com o mundo e com a cultura humana. A educação
escolar deve atuar para poder construir uma identidade individual, da espécie e
da sociedade num mundo de características globalizadas. Muitas das vezes isso não
é possível pois a nossa educação ensina a segregar, isolar e dividir ao invés
de ligar os conhecimentos e as culturas. A escola deve ser uma instituição
laica totalmente aberta à tolerância e à diversidade cultural em que credos,
ideologias, raças, culturas possam vivenciar uma convivência solidária e
construtiva.
O grande desafio para a educação
escolar no mundo em que vivemos é proporcionar a consolidação e a valorização
das múltiplas identidades que integram não só a identidade do nosso povo, mas
de toda a humanidade que habita nosso planeta, por meio de um currículo que
leve o aluno a conhecer e valorizar suas origens étnicas e a se reconhecer como
cidadão do mundo no qual ele vive.
Artigo 2º: "Complexidade e Liberdade"
Referência: http://www.teoriadacomplexidade.com.br/textos/teoriadacomplexidade/Complexidade-e-Liberdade.pdf
Comentário:
Os fundamentos clássicos da
epistemologia (sobre o conhecimento da realidade) passa a ser questionado. Por
exemplo, a visão aristotélica/ filosófica de ordem passa a comportar nela mesma
a ideia de desordem, porque a ordem não é algo absoluto e a entropia é uma
realidade a ser considerada na construção do conhecimento. Não existe algo
absoluto. Da mesma forma, o pensamento cartesiano de que o objeto a ser
examinado deveria ser dividido em partes separadas cai por terra também, porque
isso acaba limitando muito, é simplista, não enxerga a visão do todo. Deve-se
adotar a interdisciplinaridade para se construir o conhecimento.
A ciência não pode ser
reducionista, achando que uma só percepção de uma determinada realidade poderia
ser tomada de forma absoluta. E isso não substitui a ideia de disciplina, mas
abre caminho para o conjunto das disciplinas para tentar se entender e produzir
conhecimento da mesma.
Artigo 3º: " Os sete saberes necessários à educação do futuro"
Comentário:
O artigo aborda os 7 saberes
necessários para à educação no futuro. Fala sobre problemas para cada um dos
níveis estudantis discutindo os 7 buracos negros da educação. Para o autor não se
devem destruir disciplinas, mas sim integra-las, reuni-las em uma ciência.
Todas devem estar integradas para permitir uma mudança de pensamento, a fim de
que se transforme a concepção fragmentada e dividida do mundo.
Segundo o autor, hoje em dia o
planeta já está unido e fragmentado, ao mesmo tempo, assim é importante que se
comesse a se dissolver uma étnica do gênero humano, para que possamos superar
esse estado de caos e começamos a civilizar a terra.
IMAGENS E COMENTÁRIOS
Comentário:
O mundo em que vivemos,
iniciando com o século IX e se consolidando até o presente século, tornou-se
uma “aldeia global”, ou, utilizando uma terminologia mais atual, tornou-se
“globalizado”. Para Morin, os princípios tradicionais da ciência que têm regido
o pensamento, sobretudo ocidental, não dão conta do emaranhado de interligações
de culturas e de conhecimentos potencializados pelo avanço tecnológico
experimentado nas últimas décadas. Donde um novo modo de pensar se faz
necessário, surgindo então o pensamento complexo.
Segundo Edgar Morin “O
pensamento complexo é, essencialmente, o pensamento que trata com incerteza o
que é capaz de conceber a organização. É o pensamento capaz de reunir, de
contextualizar, de globalizar, mas ao mesmo tempo, capaz de reconhecer o
singular, o individual o concreto”.
Imagem 2
Comentário:
"A teoria dos sistemas
lança igualmente as bases de um pensamento de organização. A primeira lição sistêmica
é que ‘o todo é mais do que a soma das artes. Isso significa que existem qualidades
emergentes que nascem da organização de um todo e que podem retroagir às partes.
Assim, a água tem qualidades emergentes com relação ao hidrogênio e ao oxigênio
que a constituem. Acrescento que o todo é igualmente menos do que a soma das
partes porque as partes podem ter qualidades que são inibidas pela organização
do conjunto.” MORIN, Edgar; LE MOIGNE, Jean-Louis. A Inteligência da
Complexidade. São Paulo: Petrópolis, 2000.
Imagem 3
Comentário:
No livro “Os sete saberes necessários
à educação do futuro”, Morin apresenta o que ele mesmo chama
de inspirações para o educador ou os saberes necessários a uma boa prática
educacional que são:
1. Um conhecimento capaz de
criticar o próprio conhecimento;
2. Discernir as informações
chave, tendo claros os princípios do conhecimento pertinente;
3. Ensinar a condição humana;
4. Ensinar a identidade terrena;
5. Enfrentar as incertezas;
6. Ensinar a compreensão;
7. A ética do gênero humano.
VÍDEOS E COMENTÁRIOS
Vídeo 1: Fronteiras do pensamento
Refrência: https://www.youtube.com/watch?v=QJgDtOtf7r0
Comentário:
Edgar Morin, filósofo francês proferiu sua conferência no Fronteiras do Pensamento
em 14 de abril de 2008, intitulada "1968-2008: o mundo que eu vi e
vivi". Morin abordou diversos ângulos da
globalização humana com suas dinâmicas internas de destruição e criação
Vídeo 2: A complexidade do eu
Referência: https://www.youtube.com/watch?v=ExOqRgBKDKA
Comentário:
Neste vídeo, Edgar Morin, esclarece como a noção de
identidade se define de uma forma dupla. Um eu singular e insubstituível e um
eu comunitário, composto por uma família, pátria ou comunidade. Para
compreender a multiplicidade da identidade, Morin defende a necessidade do
pensamento complexo, capaz de relacionar conjuntos de concepções ao mundo
através da vida.
Vídeo 3: Unidade e diversidade
Refrência: https://www.youtube.com/watch?v=u8f-kiPG_LI
Comentário:
Neste vídeo, Edgar Morin, argumenta que a grande
fronteira da contemporaneidade é a compreensão da relação entre diversidade e
unidade. Segundo Morin, diversidade é a manifestação da unidade. Cultura, um
conceito universal. Mesmo assim, não há uma cultura igual à outra. Linguagem,
um conceito universal. Mesmo assim, as línguas são diferentes em suas
manifestações. Ao compreendermos esta relação, diz o pensador, deixamos de
querer homogeneizar as formas e estamos aptos a nos relacionarmos como humanidade.
QUESTÕES
4
– Caracterize:
teoria do caos, pós-modernidade, cibercultura, holismo, “era do
vazio”, ciência da informação e da comunicação: tic’s
·
Teoria do Caos - A ideia central da teoria do caos é que uma pequenina mudança no início de um evento qualquer pode trazer consequências enormes e absolutamente desconhecidas no futuro.
Comentário do site http://www.professores.uff.br/salete/caos.htm: Caos nem sempre é uma coisa ruim. No sentido de pura desordem, realmente, pouco se pode dizer a seu favor. Mas o que o matemático James Yorke estava querendo dizer quando tomou este termo emprestado em 1975, era desordem ordenada - um padrão de organização existindo por trás da aparente casualidade. E isso é uma coisa muito boa.
Teoria do Caos - A ideia central da teoria do caos é que uma pequenina mudança no início de um evento qualquer pode trazer consequências enormes e absolutamente desconhecidas no futuro.
Comentário do site http://www.professores.uff.br/salete/caos.htm: Caos nem sempre é uma coisa ruim. No sentido de pura desordem, realmente, pouco se pode dizer a seu favor. Mas o que o matemático James Yorke estava querendo dizer quando tomou este termo emprestado em 1975, era desordem ordenada - um padrão de organização existindo por trás da aparente casualidade. E isso é uma coisa muito boa.
·
Pós-modernidade - Caracterizada
por mudanças significativas provocadas e vividas pelo homem, entre as
principais podemos citar a globalização, unificadora das sociedades do planeta,
um novo modo de cultura e as novas condições que põem em perigo a continuidade
da espécie humana.
A
Pós-Modernidade surgiu com a desconstrução de princípios, conceitos e sistemas
construídos na modernidade, Com isso, os três valores supremos, o Fim, representado
por Deus, a Unidade, simbolizada pelo conhecimento científico e a Verdade,
entraram em decadência acelerada na Pós-Modernidade.
Por
conta disso, para a maioria dos autores, a Pós-Modernidade é traçada como a época das incertezas, das fragmentações,
da troca de valores, do vazio, do niilismo, da deserção, do imediatismo, da
efemeridade, do hedonismo, da substituição da ética pela estética, do
narcisismo, da apatia, do consumo de sensações e do fim dos grandes
discursos.
· Cibercultura - A
cibercultura é uma cultura contemporânea, caracterizada pelo compartilhamento
de informação e conhecimento. O que acontece, por exemplo em nosso dia-a-dia
quando usamos plataformas sociais, com facebook, e twitter,
quando acessamos um site de notícias, ou até mesmo em conversas na hora do
cafezinho. Temos como origem do ciberespaço, berço da cibercultura,
o fruto de um verdadeiro movimento social, onde predomina os três princípios
orientadores: interconexão, as
comunidades virtuais e a inteligência coletiva.
·
Holismo - O paradigma holístico de uma crise da ciência, de uma
crise do paradigma cartesiano-newtoniano, que postula a racionalidade, a
objetividade e a quantificação como únicos meios de se chegar ao conhecimento.
Esse paradigma busca uma nova visão, que deverá ser responsável em dissolver
toda espécie de reducionismo. A holística força um novo debate no âmbito das
diversas ciências e promove novas construções e atitudes. Portanto, o holismo
caracteriza-se como uma abordagem, no campo das ciências humanas e naturais,
que prioriza o entendimento integral dos fenômenos, em oposição ao procedimento
analítico em que seus componentes são tomados isoladamente.
O novo paradigma força um a visão sistêmica e uma postura
transdisciplinar. O modelo sistêmico atende ao conceito de interdependência das
partes. Postula que tudo é interdependente, que os fenômenos apenas podem ser
compreendidos com a observação do contexto em que ocorre.
·
“Era do vazio” - O vazio está associado a questões como indiferença e não envolvimento do indivíduo contemporâneo com problemas que lhe dizem respeito. Trata-se de uma era de socializações variadas, múltiplas vivências e diversas experiências a serem empreendidas, mas feitas sob o escudo do “eu”. O narcisismo presente mundo afora, parece entendido como símbolo dessa era do vazio, em que a autossuficiência individual e solitária estaria a garantir a autogestão idiotizante do ser fechado em si mesmo.
·
Ciência da informação e da comunicação - A interdependência entre a comunicação, enquanto processo cultural e de sociabilidades, e a informação como produto resultante e, simultaneamente, estimulador desse processo, sinaliza que, embora as áreas do conhecimento que se ocupam dessas temáticas detenham especificidades e focos diferenciados, há uma interligação marcante entre ambas. Os objetos de estudos dos campos da Comunicação e da Informação motivam a busca do desenvolvimento teórico, assim como a constante revisão de referenciais teóricos e empíricos, por focalizarem de modo central as sociabilidades e recursos que permitem o compartilhamento e a produção de sentidos, a representação, o armazenamento, a disseminação e a circulação das informações, como também as tecnologias, modelos, padrões, estratégias e infraestruturas que sustentam e apoiam esses processos. Tais objetos guardam interfaces vitais que impelem reflexões em zonas teóricas de interseção desafiadora aos pesquisadores desses campos, já que vindicam, na mesma ordem de grandeza, ousadia e cautela nas escolhas teóricas e em suas interpretações.
5 - Relativismo, ausência de posicionamento crítico social, aceitação a crítica de experiências contemporâneas podem levar ao risco da destruição da ordem e a consequente destruição do tecido social? Caminhamos para o caos?
O relativismo é uma postura de interpretação da realidade que sugere que tudo deve ser encarado segundo o conceito da relatividade, ou seja, a percepção de determinado fenômeno está condicionada à realidade do interlocutor, e não poderia, portanto, ser tomada como uma conclusão válida no plano geral, e sim apenas no plano particular. Em outras palavras, a verdade no relativismo é aquilo que eu percebo como verdade, independentemente da opinião alheia ou das conclusões obtidas pelos outros. Neste caso, o relativismo deteriora as relações humanas e conduz a um ambiente de desconfiança mútua. O mundo em que vivemos hoje e as relações que construímos ao nosso redor trazem muito deste “pessimismo” em relação ao próximo, o que leva muitos de nós a declarar com certa dose de orgulho triste: “eu não confio em ninguém” e a praticar a ausência de posicionamento crítico social. Dessa forma, o relativismo e a ausência desse posicionamento, aplicados à política, por exemplo, tendem a levar as pessoas à omissão e a uma quebra do tecido social, por desistirem de insistir em ter seu destino em suas próprias mãos. As decepções constantes, os maus exemplos e os sedutores discursos dos políticos nos levam a crer que a verdade não está disponível, e que nunca saberemos o que realmente acontece nos bastidores do desse mundo. Desenganados, perdemos mais uma vez a já combalida confiança que tínhamos nos outros e em nossa própria capacidade de compreender a realidade. Em suma, esses diversos posicionamentos são males a serem superados, e somente a consciência do homem pode fazê-lo a fim de por abaixo a era individualista em que vivemos e as consequências disso no tecido social. Isso pode ser feito a partir de um processo íntimo, que diz respeito a cada um em particular; nossas atitudes devem ser resultado de uma longa e cuidadosa reflexão a respeito dos objetivos que pretendemos atingir e dos meios que estamos dispostos a utilizar para estes fins.
6- Qual é o papel da ciência e da tecnologia no mundo atual? (pós-moderno)
No processo atual de globalização que o mundo vivência, a importância representada tanto pela ciência como pela tecnologia transcende qualquer análise mais primária.
Somente com o desenvolvimento paralelo de ambas, ciência e tecnologia, uma se amparando e complementando a outra, conseguimos atingir os mais altos patamares do conhecimento, e as perspectivas oferecidas pelas novas conquistas, experiências e trabalhos, permite-nos antever progressos ainda mais significativos para toda a espécie humana. É inegável que muitas coisas não existiriam ou teriam um entendimento limitado sem a contribuição decisiva das teorias científicas, mas também é certo que muitos outros novos problemas derivados dessa evolução virão a existir num futuro próximo. Embora, no passado, nem sempre houve uma percepção clara da contribuição da Ciência na vida cotidiana, ela sempre esteve presente nos grandes eventos da humanidade, por exemplo, desde a percepção do ser humano para a manutenção e aproveitamento do fogo, das
técnicas de preparação de corpos por mumificação; na atualidade, a Ciência tem um papel fundamental no conhecimento do ser humano em torno da realidade e do significado do mundo em que vivemos. Além dessa visão unilateral da ciência e da tecnologia, fica cada vez mais evidente que a exploração desenfreada da natureza e os avanços científicos e tecnológicos obtidos não beneficiam a todos. Enquanto poucos ampliaram potencialmente seus domínios, camuflados no discurso sobre a neutralidade da ciência e tecnologia sobre a necessidade do progresso para beneficiar as maiorias, muitos acabaram com os seus domínios reduzidos e outros continuam marginalizados, na miséria material e cognitiva. Em suma, a crescente evolução e utilização de novas tecnologias vem acarretando profundas mudanças no meio ambiente e nas relações e nos modos de vida da população, colocando os indivíduos diante de novos desafios, cuja maioria a população não está preparada para enfrentar.
Ciência da informação e da comunicação - A interdependência entre a comunicação, enquanto processo cultural e de sociabilidades, e a informação como produto resultante e, simultaneamente, estimulador desse processo, sinaliza que, embora as áreas do conhecimento que se ocupam dessas temáticas detenham especificidades e focos diferenciados, há uma interligação marcante entre ambas. Os objetos de estudos dos campos da Comunicação e da Informação motivam a busca do desenvolvimento teórico, assim como a constante revisão de referenciais teóricos e empíricos, por focalizarem de modo central as sociabilidades e recursos que permitem o compartilhamento e a produção de sentidos, a representação, o armazenamento, a disseminação e a circulação das informações, como também as tecnologias, modelos, padrões, estratégias e infraestruturas que sustentam e apoiam esses processos. Tais objetos guardam interfaces vitais que impelem reflexões em zonas teóricas de interseção desafiadora aos pesquisadores desses campos, já que vindicam, na mesma ordem de grandeza, ousadia e cautela nas escolhas teóricas e em suas interpretações.
5 - Relativismo, ausência de posicionamento crítico social, aceitação a crítica de experiências contemporâneas podem levar ao risco da destruição da ordem e a consequente destruição do tecido social? Caminhamos para o caos?
O relativismo é uma postura de interpretação da realidade que sugere que tudo deve ser encarado segundo o conceito da relatividade, ou seja, a percepção de determinado fenômeno está condicionada à realidade do interlocutor, e não poderia, portanto, ser tomada como uma conclusão válida no plano geral, e sim apenas no plano particular. Em outras palavras, a verdade no relativismo é aquilo que eu percebo como verdade, independentemente da opinião alheia ou das conclusões obtidas pelos outros. Neste caso, o relativismo deteriora as relações humanas e conduz a um ambiente de desconfiança mútua. O mundo em que vivemos hoje e as relações que construímos ao nosso redor trazem muito deste “pessimismo” em relação ao próximo, o que leva muitos de nós a declarar com certa dose de orgulho triste: “eu não confio em ninguém” e a praticar a ausência de posicionamento crítico social. Dessa forma, o relativismo e a ausência desse posicionamento, aplicados à política, por exemplo, tendem a levar as pessoas à omissão e a uma quebra do tecido social, por desistirem de insistir em ter seu destino em suas próprias mãos. As decepções constantes, os maus exemplos e os sedutores discursos dos políticos nos levam a crer que a verdade não está disponível, e que nunca saberemos o que realmente acontece nos bastidores do desse mundo. Desenganados, perdemos mais uma vez a já combalida confiança que tínhamos nos outros e em nossa própria capacidade de compreender a realidade. Em suma, esses diversos posicionamentos são males a serem superados, e somente a consciência do homem pode fazê-lo a fim de por abaixo a era individualista em que vivemos e as consequências disso no tecido social. Isso pode ser feito a partir de um processo íntimo, que diz respeito a cada um em particular; nossas atitudes devem ser resultado de uma longa e cuidadosa reflexão a respeito dos objetivos que pretendemos atingir e dos meios que estamos dispostos a utilizar para estes fins.
6- Qual é o papel da ciência e da tecnologia no mundo atual? (pós-moderno)
No processo atual de globalização que o mundo vivência, a importância representada tanto pela ciência como pela tecnologia transcende qualquer análise mais primária.
Somente com o desenvolvimento paralelo de ambas, ciência e tecnologia, uma se amparando e complementando a outra, conseguimos atingir os mais altos patamares do conhecimento, e as perspectivas oferecidas pelas novas conquistas, experiências e trabalhos, permite-nos antever progressos ainda mais significativos para toda a espécie humana. É inegável que muitas coisas não existiriam ou teriam um entendimento limitado sem a contribuição decisiva das teorias científicas, mas também é certo que muitos outros novos problemas derivados dessa evolução virão a existir num futuro próximo. Embora, no passado, nem sempre houve uma percepção clara da contribuição da Ciência na vida cotidiana, ela sempre esteve presente nos grandes eventos da humanidade, por exemplo, desde a percepção do ser humano para a manutenção e aproveitamento do fogo, das
técnicas de preparação de corpos por mumificação; na atualidade, a Ciência tem um papel fundamental no conhecimento do ser humano em torno da realidade e do significado do mundo em que vivemos. Além dessa visão unilateral da ciência e da tecnologia, fica cada vez mais evidente que a exploração desenfreada da natureza e os avanços científicos e tecnológicos obtidos não beneficiam a todos. Enquanto poucos ampliaram potencialmente seus domínios, camuflados no discurso sobre a neutralidade da ciência e tecnologia sobre a necessidade do progresso para beneficiar as maiorias, muitos acabaram com os seus domínios reduzidos e outros continuam marginalizados, na miséria material e cognitiva. Em suma, a crescente evolução e utilização de novas tecnologias vem acarretando profundas mudanças no meio ambiente e nas relações e nos modos de vida da população, colocando os indivíduos diante de novos desafios, cuja maioria a população não está preparada para enfrentar.



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